quinta-feira, junho 28, 2007

cidade fria

São Paulo é uma cidade fria, não há como negar. As pessoas em geral são mais arredias a contato social com estranhos, ou mesmo uma continuação de contato com pessoas que conheceram recentemente.

Isso na verdade é meio que esperado, mas tenho percebido isso em um âmbito prático pois tenho tido contato maior com amigos vindos do interior, mais hospitaleiros e dispostos a dedicarem seu tempo.

As vezes questiono também o quão frio sou. E se penso demais acabo ficando louco. Mas espero que as pessoas não me levem a mal e façam comigo o mesmo que faço com elas: Continuem aparecendo.

terça-feira, junho 26, 2007

para quem?

I can't afford to breathe in this time
Nowhere to sit with out a gun in my hand
Look back up to the cathode ray
I'm better off dead
I'm better off dead
I'm better off...
Prove yourself
Prove yourself
Prove yourself
I want to breathe, I want to grow
I say I want it, But I don't know how
I look, I bleed, I beg and pray
I'm better off dead
I'm better off dead
I'm better off..
Prove yourself
(Why.............?)
Prove yourself
Prove yourself

sábado, junho 23, 2007

sinais


Falei ontem que precisava fazer algo para estravazar, como ir no Jockey, no clube de tiro ou torturar animais.

Pois como ninguém quis ir comigo ao jockey e eu não tenho dinheiro ou coragem de fazer as outras duas opções, acabei indo ao cinema assistir Lady Vingança com o Marcos. Um filme excelente, que considerando as doses de tortura e desforra apresentados, foi quase como ir no clube de tiro.

Depois de comprar o ingresso fomos dar um pulo na Comix e comer alguma coisa, e nesse meio-tempo perdi o ingresso. Refizemos os passos e eventualmente, quando eu já tinha desistido, o Marcos achou-o.

Considerei que a perda do ingresso foi o último instante de mal agouro que anda rolando em tudo que eu faço, e que tê-lo encontrado foi o sinal de uma virada, de que agora as coisas vão progredir. Bem, a gente precisa achar esperança em algum lugar.

quinta-feira, junho 21, 2007

i'm waiting for the cylons

A terceira temporada de Battlestar Galactica (sem spoilers) foi focada no quão auto-destrutivos somos, e que no fim das contas não precisamos de outra força para nos aniquilar.

Do jeito que as coisasa andam, e olhando a maioria das pessoas ao meu redor, eu não vejo a hora dos Cylons chegarem na Terra. Os receberei de braços abertos...

domingo, junho 17, 2007

figuras paternas


Nessa semana, além do meu aniversário, passou o aniversário de José Antonio Mafra, meu avô, que morreu em 1997. Quando pequeno me lembro de sentir medo da hora em que meus avós morressem, pois eu gostava muito deles.

Depois que aconteceu, metade tornou-se verdade. Não tenho mais contato com minha "avó" desde a morte dele, mas dele eu sinto muita falta. Gosto da minha família, especialmente minha família extendida, e se há alguém de quem eu gostaria de dar orgulho e receber aprovação é dele. Já infernizei vários amigos contando as circunstancias da morte dele e falando o quanto eu tenho saudades.

Estou falando tudo isso pois hoje é dia dos pais nos EUA, e o postsecret está "especial dia dos pais". Um segredo que me chamou atenção foi esse:

Isso porque acho de suma importancia estimular a imaginação infantil. Participar na construção das ilusões. Lembro-me que um vizinho nosso, tio Sérgio me fazia acender um isqueiro perto do assento traseiro do carro pra "ligar o turbo" e ao mesmo tempo ele ligava o ventilador e pisava fundo. Além disso há a clássica história que minha mãe me contou no meu aniversário de 8 anos, de que éramos alienígenas e que meu vô era um cúmplice nosso que escondera nossa nave sob a represa da fazenda - fato que ele me confirmou ao telefone.

Essas bobagens nos ajudam a enxergar quando mais velhos que ainda é possível pensar em bobagens e passá-las para frente. E a quem melhor passar do que nossos filhos?

No caso já está tudo arranjado para passá-las ao meu afilhado, que receberá muitas pílulas de sabedoria direto do prof. Xavier.

quinta-feira, junho 07, 2007

estacionamento, são paulo

Meu carro fica em um estacionamento ao lado do meu prédio. Quando está fechado, os mensalistas como eu tem uma chave para o cadeado.

Ontem à noite fui sair e segui o procedimento, mas na hora de abrir o portão de correr usei minha tosco-força e ele lançou-se além da barreira ridícula que segura suas rodas, descendo minha rua (que é uma ladeira).

Por sorte ele não virou em cima de nenhum carro que estava parado no meio-fio nem pegou em ninguém, e acabou parando em cima do portão do prédio. Um cara em um carro estacionado me ajudou a colocar no lugar e no fim das contas o portão ficou melhor, pois agora o cadeado está mais fácil de trancar.

PS: Este post é uma homenagem ao bruno e suas histórias anedotais absurdas.

segunda-feira, junho 04, 2007

42 - 3

Esses três anos foram únicos, e neles aprendi muito sobre mim, a vida, o universo e tudo o mais. Não tem nada que pague isso. Só não sei se me formei antes do final.

sexta-feira, junho 01, 2007

terra fria

Levantar da cama pela manhã está se tornando cada vez mais difícil.
E não tem nada a ver com o tempo.