quinta-feira, setembro 21, 2006

Do Your Thing

Muito legal esse clipe, é curto, uns 3 minutos, e vale a pena.

terça-feira, setembro 19, 2006

you wanted the best, you got the best

Se Eric Hobsbawn escrever sobre a época atual, creio que a irá batizar de Era dos Excessos. Guerras arbitrárias, presidentes com mania de grandeza, cleptomaníacos e consumo desenfreado.

Agora com a digitalização de praticamente tudo tenho a impressão de que o grau consumismo retornou aos anos 80, quando as versões para consumidor de tudo que é tipo de produto começaram a surgir.

Mas não basta consumir, temos que ter o maior carro; o melhor mp3 player; a melhor comida; o DVD com mais extras; a melhor câmera digital. Posso estar enganado, mas há cerca de 10 anos o único produto em que nos preocupávamos (e mesmo assim nem tanto) em manter atualizado e no topo era o computador. Agora está em tudo, até quadrinhos são afetados por versões maiores e "edições especiais".

Mas será que dá? Temos tempo de fazer tudo isso? Claro que um dos recursos laudeado em muitos produtos é a velocidade. Mas como bem observado em um comentarista do History Channel, quando gastamos menos tempo em uma tarefa temos o hábito de realizá-la mais vezes. Como vamos andar no nosso carro gigante enquanto tiramos fotos, ouvimos música, lavamos roupa, acessamos a internet e vemos os extras da edição super-ultra-colecionador-especial do Senhor dos Anéis?

Não sou um daqueles que acha que devemos retornar aos tempos de fogão à lenha e ferro de passar à carvão. Adoro tecnologia e novidades no ramo multimídia e do entretenimento. Mas também acho que as pessoas não estão preparadas para essa gama de opções.

É preciso entender qual é o produto certo para você antes de comprá-lo. Acho muito esquisito você gastar os tubos em um jipe muito louco pra depois aprender a andar em trilhas. Isso é colocar o carro na frente dos bois. Claro que você pode se quiser, mas será que vai conseguir? Você então compra o tal jipe, sai andando, vê que o treco é duro demais, ou tem opções demais, não sabe o que é torque, reduzida, diferencial, eixo cardã ou o raio que o parta. Então não consegue operar a porcaria do jipe direito, cujo manual você não leu porque nunca lê manuais, e acaba odiando o jipe e nunca mais coloca o pé na lama. Você aprendeu? Bom, se você vender o jipe para comprar uma moto em seguida eu acho que não aprendeu porcaria nenhuma.

É assim que as coisas funcionam hoje em dia, gasta-se primeiro e quem sabe, depois, quando tiver tempo, aproveita.

Cometo erros assim, mas até hoje em escala reduzida. Quem sabe com o tempo aprendo a não cometê-los mais.

starbuck no more

Achei que ia ter um carro essa semana, ele foi semi-meu por dois dias. Tinha um nome, Starbuck, e tinha até um CD especialmente pra ele.

Mas não foi. Com meu gosto peculiar para automóveis fiquei ansiosíssimo com a expectativa da retaliação por parte da família, mas no final meu pai olhou o carro e deu uma opinião sincera, lógica e abalizada. Se eu estava preparado para combater preconceitos bestas com lógicas para justificar minha emoção, eu tinha que aceitar argumentos lógicos também.

E assim Starbuck por enquanto foi o mais perto que cheguei a ter um carro.

Agora pode ser a vez do Apollo, mas depende do dono.

quarta-feira, setembro 13, 2006

walk the walk and talk the talk

Eu de fato uso o blog para dar tiradinhas semi-espertas em pessoas que conheço no mundo real e não tenho coragem de tirar na cara. Mas isso normalmente porque não quero estragar uma amizade ou uma importante relação comercial.

Quem eu quero tirar eu tiro mesmo.

Mas independente disso. Em minha humilde opinião eu escrevo como sou, como falo, como aconteço ou deixo de acontecer. Não invento devaneios aqui que não sou capaz de dizer em voz alta, sendo bobagens ou não.

Não sei bem se estou falando de "esconder-se" no blog, o que com certeza muita gente faz. Mas acho que mais falo de "inventar-se" no blog; falar de coisas sobre as quais você de fato não aptidão para falar, e menos ainda costume, numa tentativa de criar uma versão maior de si.

Claro que tudo dá voltas e estou falando de pessoas do mundo real, mas nesse caso jamais falaria isso na cara delas. Não quero tirar ninguém.

domingo, setembro 03, 2006

relação de vanguarda

Homem: "Alô."
Mulher: "Oi gato."
Homem: "Oi. Agora não posso falar, estou vendo Girls of the Playboy Mansion."
Mulher "Tá bom. Um beijo"

Rock'n'Roll!