segunda-feira, setembro 29, 2003

travelling with charlie

A Suécia é mais do que loiras gatas e Cardigans, afinal. Muitas coisas do nosso dia a dia vem daquele país tão distante, inclusive esse que vos escreve. Exatamente, sou descendente de suecos também, o sobrenome sueco da minha família pode ser Bergstron ou Börn dependendo do ponto de vista, num to afim de explicar a história agora.

Estou dizendo isso porque nessa quarta, dia 1º, começa a exposição "Improving Life: The design of Swedish innovations" no Museu da Casa Brasileira. E eu estarei trabalhando como monitor todos os dias dela. Rola de terça à domingo das 13:00 às 18:00; o ingresso custa 4 pratas e aceita carteirinha. Aos domingos é grátis.

Objetos e idéias inventivas suecas estarão expostos. E como estava dizendo para meu amigo-editor LF, o nome de quem fez os objetos não é tão importante. Essa é a filosofia do Svensk Form, a organização que montou essa exposição: Design não é aquilo que os ricos compram e decoram o nome do criador; é tudo aquilo que é pensado e feito com o propósito de tornar a vida melhor e mais agradável. Como aprendi com o ilustre Wollner (e ele com os alemães): A funcionalidade tras a beleza à tona. Design não é um acessório, é uma necessidade. Essa exposição mostra isso.

Não vou ficar contando o que tem lá pois quem quiser ir irá e vocês podem conseguir mais info nos links que deixei aí em cima. Eu pessoalmente gostei bastante do que tem lá pra ser mostrado. E como parte de uma exposição que se propõe a mostrar a necessidade do design e como ele torna nossas vidas melhores, nela é permitido tocar em tudo, mas com cuidado, peloamordedeus. Os destaques são o celulare multifuncional SonyEricsson, o aspirador de pó automático e o BrainBall (um "anti-jogo", pra entender tem que jogar) mas tem outras coisas muito legais e curiosas também.

Acharia muito legal se os leitores dessa coisa aparecessem por lá.


adivinhem de onde veio o zíper...

quinta-feira, setembro 25, 2003

step into my office

Oh yeah, depois da tempesteade vem a bonanza. Fui no stand center pesquisar preço de som pro carro da minha mãe e na volta a mulher do Museu me ligou dizendo que vai rolar a monitoria lá sim. E depois liguei pra Ivy e parece que ela vai vir pra SP nesse fds.

Q feliz!

E meu pai e minha mãe acabarem de chegar. Ele falou bem aquilo que eu previa a respeito do som e voltou no lance d'eu ter chego as 8:00 em casa no domingo passado. Mas como passou o dia todo ele tava mais cuca fresca e nem foi stress. Tamo em casa.

resolve

Não só as duas mulheres que tinham ficado de me ligar ontem sobre oportunidades de trabalhão não me ligaram, como ainda tive um fechamento fantástico para meu dia.

Acabamos não indo jogar a paradinha tipo Zillion e sim pra um bar hippie demais pro meu gosto. Só foi legal pq a Naira e a amiga dela, a Fedida, estavam lá também e eram divertidas. A gente ainda armou um parabéns a você pro André passar vergonha, o pessoal acreditou mesmo que era aniversário dele.

Ainda rolaram uns desencontros e atrasos durante o processo de combinação de ir pro tal lugar e isso combinado com o fato d'eu ter perdido o dia todo esperando telefonemas que não chegaram só me deixaram nervoso. Mas depois que a gente se encontrou e saiu eu fiquei numa boa.

Como tristeza não tem fim e felicidade sim, quando voltamos pro carro o som não estava mais lá. Arrancaram o cilindro onde vc enfia a chave do lado do passageiro, abriram o carro, levaram o som, trancaram o carro de novo e foram embora. Minha mãe já veio me dizer que meu pai (que foi com o carro pro escritório) está fulo (puxa, que novidade) e ela me falou preu pesquisar preços da maçaneta (o que já fiz). Quero só ver ele vir me encher o saco quando voltar.

O mais revoltante de tudo é que eu poderia estar no FIQ em BH agora, e não fui achando que esses lances de trabalho iriam rolar (mais seguramente o do Museu). E nem pra me ligarem dizendo "valeu a força, não vamos precisar de vc", nada disso, só me enrolando, que falta de profissionalismo e furo de marketing. E agora eu fiquei sem trabalho, sem dinheiro, sem viagem e sem o som do carro da minha mãe.

quarta-feira, setembro 24, 2003

stay loose

Quando se é um cara formado e desempregado como eu, as coisas sempre são bem soltas e desconexas. Diferentes idéias e algumas oportunidades surgem em determinados momentos, e poucas coisas vingam.

Na segunda, após ter ido na entrevista do Museu da Casa Brasileira (cujo resultado só irei descobrir hoje) recebi uma ligação com uma proposta de umas fotos de produtos de beleza. Ontem passei o orçamento e estou esperando a resposta ainda. Espero que ambos rolem, especialmente as fotos, pois a grana vai ser bem legal. Detesto ficar esperando.

Entretanto, ontem foi um dia agitado e legal. Na segunda o André ativou um contato dele aqui em SP, a Naira (ou Nayra?), uma estudante de geologia da USP que ele conheceu durante uma escavação (era na casa dele que ele ia ficar e acabou não ficando) e combinou de sair na terça com ela e mais os outros conhecidos dele. Sabia por auto que iríamos fazer algo ontem, então, e que ela me ligaria durante o dia.

Eu estava no final da aula no estágio do Colégio Sta. Cruz quando ela me ligou. Bem simpática ao telefone, combinamos de nos encontrarmos na ECA antes da minha aula lá. Dito e feito. Papo vai, papo vem, descobri que ela é ex-enteada de um dos meus colegas na matéria, o Mário, justo um dos mais figuras e mais enciclopédia ambulante de Quadrinhos. Ainda descobri que ele é Nicaraguense e lutou na Guerra Civil por lá. Combinamos então de irmos juntos depois das respectivas aulas comprar ingressos pra Terça Insana, onde estávamos indo à noite.

Depois de uma passada pela Geologia lá na USP e uma checada de emails, fomos até o lugar junto com uns amigos dela, Dana e Silas. Logo que compramos fiz algo que jamais fiz antes: Joguei Counter-Strike. Pois é, tanta fente á jogou essa merda, tanta gente é viciada, mas ninguém jamais me levou, até ontem, quando joguei com a Naira e o Silas. Jogamos pouquinho, mas achei divertido, quero jogar mais vezes pra pegar as manhas, lá na Monkey também tem Warcraft III, mas esse eu preciso ter tempo pra poder aprender, já que também nunca joguei e deve ser meio casca.


como um bom fã de 24 horas eu era das forças Contra-Terrorismo, mais especificamente da SAS, sempre à serviço de vossa majestade.


Comemos pizza, passamos na casa da Naira e pegamos o André no metro, chegando no lugar em cima da hora (claro que o André tinha q dar uma contribuiçãozinha, mas nada grave). Gostei bastante do treco, tem um quê de Stand Up Comedy, especialmente a introdução. São vários monólgos, só uns dois ou três quadros eram com duas ou mais pessoas. O preço é meio salgado, mas vale a pena. Curiosidade: Lá no pico conheci o Dr. Jairo 'MTV' Bauer, vale a pena mencionar já que o cara é famoso e esse blog trata de fama; preferia ter conhecido o Jack Bauer, mas quem não tem cão tem que se virar, ele é amiguinho da Naira e dos amigos dela lá.


pra quem não sabe, stand-up comedy é quando o comediante fica sozinho no palco falando coisas engraçadas. como o seinfeld faz


Só cheguei em casa à 1:00 da madrugada e ainda tive que tomar banho, estava me sentindo muito sujo.

Hoje a noite devemos sair de novo, acho que vamos no Eldorado jogar um jogo tipo Zillion que tem lá. Acho doido.

domingo, setembro 21, 2003

the golden path

Ontem fui no DJ Club com a Ivy. Tava médio. Sei lá, umas coisas meio nada a ver, um povo meio fraco. Só tava legal mesmo os novos sofás de vinil no térreo. Quando fui lá pela primeira vez curti muito mais. Não sei se foi o impacto de um lugar que tocava músicas boas ou se é pq era realmente melhor. Ao menos o DJ do segundo andar mandou muito bem inclusive com umas músicas que eu toquei na festa do 6horas e meia] em Dezembro passado. E no finalzinho o DJ da pista mandou bem com Lazy Line Painter Jane (a música que fez eu me apaixonar por Belle & Sebastian, uma das minhas preferidas até hoje) e com Let's Get It On a música suprema do ato de amar.

Acabei chegando em casa dó as 8:00 da manhã, e obviamente foi um escândalo. Meu pai já tinha ligado pro 190 e estava prestes a me relatar como desaparecido. Eles deixaram minha mãe na ignorância pq hoje foi aniversário dela. E quando ela acordou me viu na cozinha e não acreditou que eu tinha chego aquela hora, pensou que eu já tinha dormido e acordado. Tadinha.

Fiquei dormindo até que me ligaram três vezes e cochiliei entre as ligações. O André finalmente chegou e a gente foi pro churrasco. Tava baum. Encontrar o pessoal sempre é legal, mesmo que eles fiquem me enchendo a paciência por casua do meu 'desaparecimento'.

update: Eles também me encheram o saco pq eu tinha uma marca preta enorme no pescoço.

sexta-feira, setembro 19, 2003

pablo picasso

Me ligaram à pouco do Museu da Casa Brasileira para eu ser monitor lá durante uma exposição por um mês. Poxa vida, muito legal. Outro trabalhinho temporário e mais uma graninha. O único problema é que isso alopra meu estágio, meu curso no sábado e minhas aulas na USP por um mês inteiro. Justo agora que tenho que montar o seminário com o Túlio.

Mas vou tentar dar um jeito, to afim de fazer esse lance de monitoria. Foi a Adélia que me arrumou e num quero deixar ela na mão.

sinfonia nº 7

Meus pais ganharam da Camargo Correa (empresa onde meu pai trabalha) entradas para o concerto de ontem da OSESP na Sala São Paulo. Como meu pai estava viajando eu o substitui e fui com minha mãe lá.

Claro que foi demais, gostei bastante da segunda peça que num lembro o nome (eu nunca lembro) e de villa-lobos também, que não me lembro de ter ouvido antes. Ainda esbarrei com o Adriano e o Bears que estavam por lá.

Mas o grande lance foi o coquetel que rolou depois apenas para os convidados da Camargo. Que maravilha, tomei whisky e bastante champagne, que estava ótimo. E comi o máximo de quitutes gostosos que tinham por lá. Tinha uma paradinha com carpaccio e um patê de fígado excelentes, a moça do patê até ficou minha amiguinha e me deu duas rodadas seguidas; um outro patê de rockefort era excelente também. Só não consegui experimentar um treco lá que parecia um sushi de salmão, que vi só de relance e num entendi muito bem. E ainda teve um cafezinho com umas bolachinas excelentes, de amêndia, laranja, e mais outras duas que esqueci, micro tortinha de limão e micro tortinha de noses. Ah, essa vida de alta-sociedade é realmente uma delícia.

Fiquei lá cumprimentando uns colegas do meu pai que falavam o tanto que sou parecido com ele, até na postura e nos gestos. Puta merda. O mais divertido foi reencontrar a Fátima e o Saulo, que eram constantes na minha infância. Engenheiro é um povo simpático.

quarta-feira, setembro 17, 2003

titanuim esposé

Não sei se algumas pessoas repararam, mas essa semana eu deveria ter anunciado mais uma edição do 6horas e meia] e não o fiz; ainda mais após tanta propaganda dele dizendo que minha opinião final sobre A Liga Extraordinária seria publicado no mesmo. Bem, existe uma razão bem simples para isso: Ela não existe.

Não, o zine não acabou. O LF decidiu suspender a publicação dele por um tempo devido ao simples fato de que todos os outros colunistas fora eu, LF, Abissal e Pedro não parecem se importar muito com o rumo da publicação. Aparentemente nem a turbulência causada pelo meu texto "machista" serviu para alavancar um maior interesse por parte dos participantes. Estamos tentando decidir qual será o futuro do zine, e até lá manterei seja lá quem estiver interessado informado.

E já que se eu esperar pela próxima edição a coisa vai ficar defasada, vou disponibilzar aqui mesmo minha crítica do filme. Como eu já tinha feito tudo em HTML bonitinho pra publicar no zine, vou é deixar aqui o link para o arquivo e quem quiser ler, leia. Está uma gracinha mesmo. Spoiler-free, eu garanto.


detesto essa mania dos americanos de inventar sigla pra tudo. eu acho muito style o nome compridão da equipe

segunda-feira, setembro 15, 2003

reality

Não é a toa que o show digital do David Bowie tenha esse nome. Para promover o novo álbum ele fez um pocket-show que foi transmitido ao vivo para diversos cinemas digitais da Europa e ao final respondeu à alguma perguntas. Na semana seguinte o show foi retransmitido para outros cinemas do mundo, inclusive para três aqui no Brasil: Rio, Campinas e São Paulo. E claro que eu estava lá para conferir.

E justamente foi o show mais irreal que eu assisti. Como eu disse pros meus amigos no #pedante; tava mais pra punheta-show do que pra pocket-show. É mais ou menos a diferença entre transar e punhetar mesmo; mas a punheta pelo menos é grátis. Ao sair, não me senti como saindo de um show. Minha roupa não fedia, não tinha nem passado perto de suar, durante o show inteiro fiquei sentado e não fui empurrado nem empurrei ninguém. E tirei muitas fotos, ah, como tirei. Com a câmera do Marcos. Ele ficou de me mandar zipado e até agora necas.

As músicas apresentadas realmente foram muito boas, gostei desse novo álbum, talvez mais do que de Heathen, a faixa título é excelente. Na entrada ainda ganhei um single (literalmente, pois só contem uma faixa) da atual música de trabalho: New Killer Stars, que também é boa (mas achei o clipe uma porcaria, me lembra aquele clipe ridículo do mais ridículo Dave Mathews). O Bowie tem uma boa presença de palco e não exagera como Mick Jagger nem se contém como o Lou Reed, suas piadas são meio fracas mas simpáticas, ele parece bem empolgado com o novo rebento.

A imagem era de excelente qualidade e a transmissão durante o show apresentou apenas dois pequenos engasgos que não atrapalharam em nada. Depois de apresentar as músicas rolou a conexão ao vivo (com apenas dois engasgos rápidos também) e as pessoas dos diferentes cinemas puderam fazer perguntas que o Bowie respondeu sem pressa e com bom humor; até fazendo piadinha com a mulher do nosso cinema que fez a pergunta. O cara ao lado do Bowie durante a transmissão é que parecia que queria dar um barro, ele tava grudado na cadeira e tinha uns tiques estranhos. Após as perguntas rolou mais um pouquinho de show com músicas antigas.

Isso foi o mais próximo que jamais cheguei do Bowie, e espero que não seja o mais perto que eu chegarei, pois foi longe demais.


a capa é bem bonitinha. ele me lembra a Delírio do Sandman


OBS: Eu postei isso aqui usando um dos novos recursos do Blogger: Alteração de data e hora. Hoje na verdade é quarta-feira. Das próximas vezes vou trapacear total e nem avisar :P

quinta-feira, setembro 11, 2003

set it off

Hoje o André me ligou e confirmou que está vindo pra SP no dia 19. Ele recebeu meus recados e já arranjou outro lugar pra ficar, vai ser na casa de uma menina que ele conhece, estudante de geologia e que mora perto da USP. Ele disse o nome mas eu esqueci, é até melhor pra ele pq ele tá indo num lance da USP.

Quanto a toda minha agitação pra irmos na Trash e levá-lo é melhor colocar tudo na geladeira. Ele veio com uns papos de talvez não sair até mto tarde no sábado pq no domingo ele pode ter que acordar cedo pra ir pra USP. Que melecão.

De qualquer maneira vamos tentar fazer coisas divertidas durante a estadia dele, portanto fiquem alertas para qualquer evento social, OK?

Se nada atrapalhar, depois vou pra BH dia 23 à noite pra chegar lá dia 24. Outras pessoas continuam convidadas por mim (e pelo André, que vai liberar o ap dele) para irém também, lembrando que vai rolar o Festival Internacional de Quadrinhos por lá, do dia 24 (quarta) ao 28 (domingo).


não se preocupem, como podem ver, na casa dele tem papel

quarta-feira, setembro 10, 2003

rock'n'roll suicide

Agora que já garanti meu lugar, repasso a informação (sou canalha mesmo): Show Digital do Bowie no UCI na próxima segunda. É isso mesmo, vai rolar na sala digitial da UCI no Shopping Jardim Sul.



A informação do site da UCI está um pouco omissa, mas o link pro site do Bowie esclarece um pouco: É tipo um show de lançamento para o novo album dele: Reality. E o show já foi, isso mesmo, já foi, no dia 8 lá em londres. É no dia 15 que ele será transmitido simultaneamente à vários cinemas do mundo.

Ao final o cara vai responder umas perguntas enviadas pelos espectadores do cinema. Mas as perguntas teriam que ter sido enviadas antes pela internet. E a maior putisse é que no site do bowie o Brasil não está listado como uma das localidades pra mandar pergunta. Aposto que foi um lance última hora eles passarem aqui.

Estou dando todos esses detalhes pras pessoas não se confundirem e não se desapontarem como eu por falta de informação. Pois eu tinha entendido que seria uma transmissão ao vivo e que ele responderia as perguntas na hora.

De qualquer maneira já comprei e acho que vai ser bem divertido. O UCI tá citando zilhões de vantagens tecnológicas da sala deles. Quero só ver se é tudo isso mesmo.

terça-feira, setembro 09, 2003

rush rush

E Sara, a iraquiana, me ligou hoje! Que demais!

manequim

Então, rolou hoje o teste de câmera e a entrevsita pro Projeto 48 (vide post anterior); que eram na verdade a mesma coisa: uma entrevista filmada. Sei lá. Diz a Débora que a gente num tem chance nenhuma. Acho que isso depende.

Vou começar dizendo que achei tudo muito desorganizado, fora a discrepância do site com relação ao e-mail que eu já mencionei aqui. Eles disseram para levar um roteiro e material dos trabalhos anteriores.

No site é dito que o processo de escrever o roteiro tem que fazer parte das 48 horas; mas quando chegamos lá descobrimos que o tal roteiro que tínhamos que levar é o que será filmado. Tudo bem, o roteiro do Marcos é legal, mas num é bem o que eu queria filmar pro projeto, queria fazer algo novo. Sem falar que no e-mail eles não especificaram que o material pedido seria mandado pra Argentina (de todos os lugares!) sem qualquer garantia de devolução.

Pois bem. Além disso, tinha um monte de argentinos lá. Um deles era um gordo que não perguntava as coisas diretamente pra gente, perguntava pro cara magrinho ao lado que se parecia com meu primo. Esse gordo queria era ver o circo pegar fogo. Depois que a gente falou que o Marcos e a Debbie eram namorados ele perguntou se num tinha rolado nenhum lance entre eu e ela. E depois perguntou se num achávamos que haveria algum conflito pelo fato dos dois serem namorados e eu não. Que cara besta.

Voltando às chances. Bem, depende muito do que eles estão procurando. Se querem premiar uns iniciantes empolgados e que querem uma chance, a gente tem bastante. Mas se quiserem dar pra carinhas transadinhos tipo publicitários que levam fitas finalizadas em produtoras (como os que a gente viu enquanto saíamos), bem, não temos chance alguma.

Observação pro Marcos: Podia ter feito a barba, né?

Só pra constar: Depois fomos assistir Piratas do Caribe, que é bem divertido. Só achei que o final podia ter sedo menos ingênuo e mais pura aventura. E não façam como eu e fiquem até o fim dos créditos. E em casa assisti "Full Frontal", gostei, mas gostei mais da iniciativa e da idéia por trás do filme do que do filme em si; acho que to ficando cansado do Soderbergh pós-Traffic, mas vale a pena.

quinta-feira, setembro 04, 2003

cinemania

Pois é macacada, recebi um e-mail muito interessante hoje, ele dizia:

Prezados Participantes,

Parabéns! Vocês foram selecionados para o Projeto 48. Nesta próxima
etapaqueremos conhecer melhor vocês e também realizar um teste de câmera
que vaidurar 30 minutos.


E pra quem não sabe, Projeto 48 é uma promoção da TNT que estou participando junto com a Debbie e o Marcos. Os vencedores terão 48 horas para realizar todas as etapas de produção de um curta. Que máximo, fomos escolhidos. Quer dizer, me parece que há outras fases de seleção, mas ao menos passamos pela primeira. Agora é só a gente se dar bem nesse papo e nesse teste.

Mas existe um elemento estranho, o e-mail diz que o teste será na próxima terça, mas de acordo com o site da TNT as datas são:

15 de setembro - Encerramento das inscriçơes.
Entre 16 e 23 de setembro - Seleçăo e contato com os finalistas.
Entre 24 e 29 de setembro - Produçăo dos filmes.
30 de setembro - Divulgaçăo no site TNTLA.COM dos finalistas.


E hoje ainda é dia 3. Muito estranho esse papo, viu. Tem um telefone no e-mail, acho que vou dar um toque lá.

seems to be

Então, a tal pessoa do fotolog que eu acho ser o Marcelo deixou um recado no meu fotolog dizendo que não conhece nenhum Marcelo Arruda. Mas algumas horas depois deixou outro recado empolgadíssimo de como se me conhecesse.

Pois bem, só pode ser ele querendo fazer "mind games" comigo, que coisa besta. Na última foto do cara tem uns pudinzinhos que ele fotografou na época que eu ainda era assistente dele; fora q numa outra foto tem um manequim de criança, e ele tinha um tb, eu lembro bem daquele monstrinho pq das primeiras vezes que eu passava perto da janela eu assustava pensando que seria alguma pessoa.

Foda-se então.

O que importa é que no vácuo da Karla eu fiz um friendtest. Tinha começado faz tempo, mas abandonado e hj recebi um email do Wagner divulgando o dele então resolvi finalizar a parada. Sei lá se aquilo presta, com certeza eu não consideraria aquilo como um medidor de amizade, é mais um trivia sobre mim do que qq coisa. De qualquer maneira apreciaria quem fizesse o teste. Confiram lá:

http://fmafra.friendtest.com

terça-feira, setembro 02, 2003

after dark

Vou contar essa história em ordem cronológica: Há uns dois anos eu trabalhei como assistente de um fotógrafo chamado Marcelo Arruda. Sai de lá porque queria tocar outras coisas, a grana era baixa e o estúdio era longe.

Esse ano eu comecei na ondinha do fotolog quando vc ainda podia postar 6 (ou eram 4?) fotos por dia. E desde o começo me perguntei: "O que será que o Edu (meu ex-professor de foto) ou o Marcelo pensariam dessa história de Fotolog. Ou a Mel e a Simon (as meninas que trabalhavam no laboratório da faculdade)?"

Ontem meu primo Alexandre voltou de sua viagem à Amazônia (ele estava lá fazendo sua monografia pq se formou em Bio em dezembro passado) e uma das novidades (fora ter achado um lugar mto merrequento) foi uma Cybershot 5.0Mpixels. Nem preciso dizer que passei boa parte da tarde brincando com a dita cuja, fiz um estoquezinho de fotos pro fotolog, inclusive.

Então, aproveitando a nova leva de fotos, postei em três fotologs coletivos (bathroom; mirror e coolcars) e no mirror comentaram uma escandalosa saudação, que parecia indicar alguém que me conhecia.

Visitei o fotolog da figura e vi que um dos favoritos era o matangra que eu sabia ser um amigo do Marcelo. Verificando as fotos antigas localizei uma foto com um tripé idêntico ao dele, com os mesmos pedaços de fita crepe grudados, aquele tripé que eu conhecia tão bem de tanto armar, desarmar e carregar. Pois então que realmente era o fotolog do cara.

A internet é um ovo.


olha o meu primo aê do lado da minha mãe usando uma barba tipo Dr. Ming

spook

Hoje fui com a Debbie no espaço unibanco ver o Festival Internacional de Curtas. pegamos duas seções, sendo que na primeira teve o último filme lançado do Zé do Caixão (que eu não gostei muito, os outros poucos que vi dele achei mais legal) e ele estava lá pra apresentar (nos créditos iniciais tinha um texto com uma frase tipo "praticamente será o fim da sua existência."). Na segunda seção também apareceu uma diretora koreana de um dos curtas, muito fofinha e que tinha uma história muito legal. A moça que apresentou a segunda seção também era bem simpática e falava com um simpático sotaque francês. Eu tinha ido no domingo em uma seções no CCBB com pessoal e já tinha curtido bastante.

Essa mostra me deu uma idéia excelente pra um curta que eu preciso realizar, não sei quando vai ser possível, nem é muito difícil de fazer, mas vou começar a fazer uns testes sozinho mesmo em breve. Sempre tive um certo interesse pelo lado bizarro das coisas, um lance meio Mojica mesmo, curiosidade mórbida; ficar visitando o rotten.com, procurar filmes bizarros no KazAa e etc. Acho interessante ver até onde o ser humano é capaz de chegar para se satisfazer, observar obsessões e fascinações estranhas. Na mostra vi um pouco disso, umas coisas meio esquisitas e perturbadoras. Isso me inspirou a realizar alguma coisa interessante. Tenho fé nessa idéia.

Depois passamos naquela loja furrequenta de CD's que sempre tem umas coisas da trama baratinho. Comprei um Genius+Love do Yo La Tengo (duplo) por 12 pratas e This is Our Music do Galaxie 500 por 6 mangos. Ainda aproveitei pra comprar uma coletânea importada da incrível dupla Ike & Tina Turner por um preço excelent pra dar de aniversário pra minha mãe, acho que ela vai curtir.

segunda-feira, setembro 01, 2003

edição 39 do


no ar


Meu texto é o use-me.

E nessa edição contamos com a colaboração da Ana Elisa.