segunda-feira, novembro 29, 2004

zé carioca

zé carioca

O leitor Claudio Luiz Rossini foi no mínimo infeliz ao mencionar que os cariocas apelam para a promiscuidade. Para muitos, uma cidade litorânea, com suas mulheres de biquínis, significa necessariamente um povo promíscuo, o que não é verdade, como qualquer pessoa inteligente sabe. Sou carioca e não tenho culpa se a praia está facilmente ao meu alcance e não preciso pagar pedágio para chegar à ela. Chega desse bairrismo tolo que não leva a lugar nenhum.

Edson Cláudio Lanzarini, 40, economista


Muito estranho o sujeito dizer "chega de bairrismo" logo depois de uma frase super pacífica, amenizadora e integradora como essa.

Eu sou bairrista no sentido de que amo SP. Amo mesmo, e não gosto quando as pessoas ficam xingando. Claro que a cidade está cheia de problemas, mas ainda gosto dela. A mesma coisa com BH. O Rio? Não conheço. Tenho amigos que moram lá que gostaria de visitar, mas pessoas que falam esse tipo de asneira são justamente o que tiram o tesão de fazer a viagem. Meu bairrismo é piada, só pra relxar e dar risada. Algumas pessoas ficam assustadas com minha capacidade de falar mal do Rio e dos cariocas, mas não prexia levar (tudo) à sério. Conheço cariocas legais e idiotas, e o mesmo vale para paulistas e mineiros.

Outro problema dessa frase infeliz é o que eu chamo de "cultura da praia". Existe uma noção entre as pessoas de que estar na praia sempre é algo bom, de que todos os problemas vão embora se estivermos na praia. Chega a ser insuportável as vezes. Eu até gosto da praia, me divirto com as ondas, como uma criança. Mas o sal! O sol! O sol com o sal! O cheiro! As pessoas andando de roupa de banho o tempo inteiro! Até nos restaurantes!

Gosto de viajar em geral. Existem vários motivos para que eu vá para algum lugar: Visitar amigos; gastronomia; valor histórico; aventura; natureza; conforto; calma; frênese; coisas exóticas. E nada disso depende de ser uma praia. Para muitas pessoas férias=praia, não pra mim.

Uma vez eu disse e digo de novo: São Paulo está longe o suficiente da praia para que não sofra as conseqüências da maresia em seus carros e equipamentos eletrônicos e próximo o suficiente para que surfistas sejam uma classe em ascenção.

E eu garanto, cariocas, nosso problema não é "inveja de praia", é "inveja de folga". Eita povinho espaçoso....

sexo, mentiras e blogs

sexo, mentiras e blogs

Blogs podem ser traiçoeiros. Lembro-me de um episódio de "Everybody Loves Raymond" onde a mulher dele resolve mandar uma carta para a sogra com todos os ressentimentos. Ray fica bravo e diz para que Debrah não faça isso pois, quando falamos, podemos voltar atrás e dizer que foi apenas um impulso, mas quando escrevemos, as nossas idéias estão sacramentadas, não há como voltar atrás. Mesmo que nos desculpemos, basta dar uma espiada no papel (ou qq lugar em que tenha escrito) para ver aquelas idéias novamente.

Com blogs é a mesma coisa. Uma das formas para a qual ele é mais utilizado é fazer um registro dos acontecimentos e nossos sentimentos em relação a eles, como um diário. Sejam acontecimentos mundiais ou pessoais.

O problema em fazer esse tipo de registro é que outros, ao lê-los, podem se sentir atingidos.

Acho que isso tudo é bem óbvio. Mas é difícil se segurar e não colocar para fora o que se sente. Mesmo que depois tudo mude.

É uma pena que para se defender disso, eu esteja perdendo minha leitora mais importante.

quinta-feira, novembro 25, 2004

perdas e danos

perdas e danos

Fico acordado. Faço companhia. Perco o treino. Tento entreter.

O entretenimento não serve. O assunto não serve.

Boa noite.

terça-feira, novembro 23, 2004

hail to the king

hail to the king

Ele veio para acabar com a ditadura. Agora você pode escolher!

É isso que a propaganda do Burger King alardeia. Primeira loja: Shopping Ibirapuera. Segundo meu pai, em frente ao McDonalds.

YES! Onion rings rápidos e menos caros!

segunda-feira, novembro 22, 2004

pérolas

pérolas

Eu fico impressionado com a pacidade de algumas pessoas de falar asneira. Asneira da mais pura, não destilada. Algo interessante é que algumas delas, pegam a ponta de fio de um assunto, tomam-o para si, piram na batatinha e acham estar falando das coisas mais sábias do mundo.

E acabo de me deparar com exemplos fantásticos concentrados em uma só pessoa, em uma só entrevista. Irei colar abaixo uma seleção maravilhosa para o deleite dos meus poucos leitores:

Fiz balé clássico até os 19 anos e ioga por mais dezessete. Sempre me preocupei mais com o corpo do que com o espírito. Agora, quero encontrar o caminho da verdade. Comecei a fazer aikidô. Um sensei me dá aula particular. Ele tem uma energia fortíssima. Para você ter uma idéia, o sensei arremessa os alunos faixa preta ao chão com seus golpes. Depois, estende o braço e lhes mostra a palma da mão. Os alunos ficam congelados no lugar onde caíram só pela energia que sai da sua mão. É igual ao filme O Último Samurai. Aprendi coisas incríveis com o aikidô.

Veja – Que coisas?
Yara – A dar cambalhota, por exemplo. É mais ou menos a representação da vida. Nascemos com a possibilidade de fazer uma infinidade de coisas, mas, com o tempo, criamos arestas. O aikidô nos ajuda a aparar essas arestas e ficar mais redondos. Veja bem: redondo no contexto energético. Fisicamente, é o contrário. Aikidô emagrece e afina a cintura.

Veja – O que mais o aikidô lhe ensinou?
Yara – Aguçou meu feeling. Tenho boa intuição, mas só dei atenção a ela depois de uma experiência aterrorizante no aeroporto em Paris. Senti um frio na barriga na hora em que peguei na esteira de bagagem uma maleta Louis Vuitton, que tinha umas bobeirinhas dentro, como meu passaporte – o brasileiro, porque o italiano estava na bolsa –, um reloginho Cartier, uma maquininha digital e uns creminhos. Não dei bola para essa sensação e fui para o carro que me esperava no terminal. Você acredita que roubaram a maleta? O aikidô me fez enxergar minha parte de culpa nisso. Pressenti que iam levar a maleta e não fiz nada.


Percebam como ao mesmo tempo que desfere asneiras de pedigree, é possivel perceber a absoluta futilidade e falta de noção da realidade mundial impressas nessa mulher.

Essas declarações ridículas diminuem o Aikido à uma crendice qualquer do novo milênio. Eu pratico e não tem nada de ficar segurando os outros com a palma da mão. Com ela você empurra depois de dar uns belos chacoalhões no sujeito. E acrescento: Eu também jogo faixas-pretas longe, inclusive o Sensei. Isso não é para me gabar. Isso é o Aikido. Não existem melhores ou piores, vencedores ou perdedores. Você se supera e assim supera os obstáculos que aparecem. Não tem nada a ver com pressentir roubos de bolsas de dondoca.

Mas ela não termina no Aikido. Ela se aventura por outros terrenos da experiência humana, que tornam-a uma figura ainda mais imbecil:

Veja – Que mulheres a senhora mais admira?
Yara – Uma é a Marilyn Monroe. Ela adorava o glamour. Também me identifico com Diane de Poitiers e Aspásia. Diane viveu no século XVI e ampliou a cultura na França. Sua família tinha títulos de nobreza, como a minha. Aos 60 anos todo mundo lhe dava 30. Além disso, protegia pintores e divulgava encontros culturais. Já Aspásia foi a professora de Sócrates.


Marilyn Monroe era uma porta de tão burra. Era a típica Bimbo, não há mais nada a dizer. Notem como ela achou importante destacar os títulos de nobreza que possui. E sua humildade parece infinita, ao comparar-se com a professora de Sócrates.

Veja – A senhora é religiosa?
Yara – Fui católica até os 14 anos. Um dia, quando estava me confessando, o padre me deu uma bronca porque não havia ido à missa. Na hora, tive certeza de que o catolicismo não era o meu caminho. Quem era aquele homem para me criticar? Passei a acreditar na natureza. Creio nas árvores, nos bichos e na água. O canto do passarinho é a representação pura da energia que existe no cosmo. Daí o meu cuidado com o meio ambiente. Só uso spray de cabelo que não prejudica a camada de ozônio. Ando tendo muitas preocupações com o mundo.


HAHAHAHAHAHAHAHAHAH.
Logo nota-se que ela é uma pessoa muito engajada com os problemas do planeta, afinal, o spray sem CFC para o cabelo dela balanceia bem a gasolina que o carro de 300 cavalos que ela anda queima. Isso sem mencionar as fábricas que ela e o maridão possuem.

A propósito, eu atambém acredito em água e em bichinhos. Acho que eles com certeza existem.


Veja – Quais?
Yara – A maior é com a água. Se não economizarmos, vai faltar no próximo século. Também estou apreensiva com o tempo. Li que o dia passou a ter só dezesseis horas, segundo a física quântica. É incrível como não conseguimos mais cumprir com nossos compromissos...

Veja – Como a senhora definiria a física quântica?Yara – Não sei explicar direito, mas posso dar um exemplo. Quando vou contratar alguém, além de avaliar seu currículo, procuro sentir sua energia. Se é boa, houve um encontro dos nossos campos energéticos, entendeu?


Eu realmente acredito que ela deveria presidir o próximo encontro internacional de física quântica e que Stephen Hawking deveria ceder sua cadeira e rastejar no chão em humildade por partilhar o mundo com uma mente tão brilhante no campo.

Isso foi só um gostinho. Quem quiser na íntegra, entre aqui. Tem muitos outros momentos fantásticos.

Esse tipo de merda me faz pensar em como o mundo é injusto. Não só o poder e o dinheiro está concentrado na mão de poucos, mas desses poucos, tantos são completos imbecis.

non-insense

non-insense

Ontem acordei e senti um leve cheiro de incenso no ar. Depois de alguns minutos detectei a fonte. A sala da minha casa. Nossa, foi como um golpe mortal. Espirrei na hora e me senti um pouco mal.

O cheiro passou. Mas estou lidando com as conseqüências até agora. Pegar o metro pro Aikido foi quase vergonhoso, já que tinha poucos lencos de papel. E depois da aula, varremos o tatami, levantando uma poeira federal. Estou um pouco melhor, mas ainda sim não está legal.

Por essas e outras, odeio incenso.

domingo, novembro 21, 2004

presente de grego

presente de grego

O Natal está chegando e atualizei minha lista de presentes, que andava às traças faz muito tempo. E o assunto de presentes surgiu hoje e mencionei isso à minha mãe. Ela disse que achava isso um absurdo, que era muita falta de educação.

Quandro criei a tal lista ela não reclamou em nada. Na verdade a lista surgiu de reclamações, vindas principalmente dela, dizendo que sou uma pessoa difícil de presentear. Bem, eu acredito que só é difícil presentear alguém que não se conhece. Não é mesmo?

sexta-feira, novembro 19, 2004

by inferno's light

by inferno's light

Depois de muito tempo sem fazer nenhum, aqui vai um teste. E esse é divertido, ainda mais que estou lendo "A Divina Comédia" (bem devagar, é verdade, "Encontro com Rama" me fisgou)

The Dante's Inferno Test has banished you to the Sixth Level of Hell - The City of Dis!
Here is how you matched up against all the levels:

LevelScore
Purgatory (Repenting Believers)Very Low
Level 1 - Limbo (Virtuous Non-Believers)Low
Level 2 (Lustful)Very High
Level 3 (Gluttonous)Moderate
Level 4 (Prodigal and Avaricious)Low
Level 5 (Wrathful and Gloomy)High
Level 6 - The City of Dis (Heretics)Very High
Level 7 (Violent)High
Level 8- the Malebolge (Fraudulent, Malicious, Panderers)Very High
Level 9 - Cocytus (Treacherous)Low

Take the Dante's Divine Comedy Inferno Test

quinta-feira, novembro 18, 2004

essa vai pros outtakes

essa vai pros outtakes

Hoje fui no Marcos para editarmos só uma cena do curta, a mais importante e que precisava de mais atenção. Acabamos terminando de editar o filme todo.

Como o som ficou uma porcaria, agora toca achar tempo para dublarmos e fazermos efeitos sonoros. Minha dica para pessoas que querem se avenutar a fazer um filme: Não sejam pã-duros como eu e comprem ou aluguem um microfone bom!

terça-feira, novembro 16, 2004

sick city

sick city

Em frente à rodoviária de Belo Horizonte existe uma praça, e entre essas duas construções passa uma avenida cujas mãos são dividias por uma ilha bem generosa. Generosa o suficiente para que vagabundos fiquem sentados nos canteiros de planta.

Estava indo com a Mi comprar minha passagem de volta quando ela comentou que não gostava de passar pela praça por causa dos vagabundos. Eu já tinha feito esse percurso várias vezes e nunca me senti incomodado. Mal ela terminou de dizer isso e um deles começou a andar em nossa direção falando coisas como "ô rapaz!"; "doutor"; "amigo" e afins. Eu sequer virei o rosto e continuamos caminhando para atravessar a outra mão da avenida. Segundo a Mi, que viu a cara da figura, ela estava toda nojenta cheia de algum líquido, como lágrimas falsas.

Olhei rapidamente e vi que um ônibus estava se aproximando. Então apertei o passo imaginando que o ônibus se colocaria entre eu e meu assediador, livrando-me de maiores problemas. Então estava quase do outro lado da rua, no estacionamento da rodoviária quando ouvi um barulho. Virei para trás e vi o ônibus freando em cima do sujeito, atingindo-o de leve, o suficente para ele dar alguns passos para trás sem cair. Ele ficou um pouco desconcertado e voltou para a ilha.

Acho que essa foi uma das coisas mais insensíveis que fiz na vida.

Sempre fico em um dilema com pedintes, e sempre tenho medo que se tornem assaltantes. A filosofia de não sustentar vagabundo e não incentivar trabalho infantil é boa; mas as vezes entra um sentimento de compaixão misturado com culpa. Já fui assaltado e nunca reagi. Não sei se teria tanto sangue frio. Não aprovo violência. O sujeito pode ser mesmo um ladrão, vagabundo filho da puta, mas não o espancaria por isso. Talvez um chute no saco, mas acho que nem isso.

gimme a knife, break my teeth!

gimme a knife, break my teeth!

Recebi! De um devedor. Será que ele leu meu blog? Que vergonha. Mas também, não fiz nada de errado. Fiz meu trabalho e espero receber por ele. Não é assim que funciona? Quem não paga é que tem que sentir vergonha. Assim como quem faz um trabalho porco. Quando faço algo aquém das minhas próprias espectativas, fico frutrado, mesmo que o cliente goste. Mas em certas circunstâncias é difícil atingir o seu melhor.

Mas cometi um erro grave. Fiz algo que não costumo fazer. Gastei o dinheiro que não tinha contando com a grana que ia entrar. E ela não entrava. Por isso fiquei tão aflito. Agora também estou querendo me policiar mais e gastar menos. Vou cortar algumas trivialidades, até que consegui fazer isso bem no começo do ano. E é hora de fazer de novo, se eu quiser ter um reveillón legal.

sexta-feira, novembro 12, 2004

money for nothing

money for nothing

Puta que pariu! Por que as pessoas que estão me devendo não me pagam? Elas acham que eu vivo de briza? Nunca senti tanta falta de dinheiro como agora. Estou ficando realmente nervoso e estressado. E não adianta a "perspectiva" de dinheiro pra me acalmar. A perspectiva eh quando a pessoa que vai te pagar dia tal. Quando "dia tal" já passou perspectiva se transforma em outra coisa. Ainda não sei o que é, aceito sugestões.

terça-feira, novembro 09, 2004

cry myself blind

cry myself blind

Às vezes você acorda com uma tristeza que não sabe de onde vem. Ontem acordou com o mesmo sentimento, mas sabia muito bem de onde vinha. Então não se sente motivado. Pensa em não ir no treino logo cedo, que precisa dormir mais e que se for cansado não vai render de qualquer maneira e tenta se conformar com isso. Mas deita de novo, derrama uma lágrima e percebe que não vai mais conseguir pegar no sono.

É então que se lembra que a tristeza está relacionada com isso. Conformismo e desistência. E pensa "tenho que levar isso a sério, e até o fim". Levanta, troca de roupa e sai de casa.

Mas a tristeza não foi embora. Hoje, na porta do banco, no meio da Avenida Paulista, perto da hora do rush, sentou e chorou.

terça-feira, novembro 02, 2004

photograph

photograph

Bom, na sexta estava zanzando pela Sta. Ifigência á caça de um teclado novo (já que o meu tinha sérios proeblemas com o zero, o espaço, o G e o A; entre outras teclas) quando me ligaram no celular procurando meus serviços como fotógrafo.

Excelente. Não é a grana que eu DEVERIA ganhar, mas ainda é um dinheirinho legal. Também, fotografia é algo um pouco menos repetitivo, subjetivo e menos limitado por tecnologias do que construir um site. Claro que existe sim subjetividade, e também uma série de outras limitações inerentes ao trabalho de se tirar uma foto. Tantos que ficar aqui tentando identificar cada um deles seria um exercício de futilidade.

Acabou que fiz as fotos no sábado, e teremos uma continuação na sexta e mais tarde no dia 16, durante o vernissage do artista plástico do qual tirei fotos. Todos envolvidos eram bastante simpáticos e respeitosos. Não senti pressões nem críticas imbecis e desnecessárias em momento algum. Estava bem à vontade (fora que o artista, Thiago Deluqui, tinha um ótimo gosto musical).

Esse é meu terceiro trabalho de foto pelo qual vou tirar uma grana. Mas é o segundo que vou tirar uma grana de gente, e que me sinto mais confortável, seguro e respeitado com relação à minha função. E também, o cara que me chamou pra fazer as fotos, o Ricardo, parece ser uma boa porta para mais trabalhos.

Agora é contionuar o trabalho, pegar o cheque e aguardar os louros (se vierem ;)

knock-down drag out

knock-down drag out

Crise blogueira em andamento. Faz tempo que não escrevo nada de interessante, não apenas no blog, mas de maneira geral. Nada de crônicas ou artigos, roteiros ou qualquer outra porcaria. Só umas cartas ai, espero ter agradado.

Meus críticos com certeza pensarão "mas ele nunca escreveu nada que preste mesmo, do que diabos ele está falando?". Bom, eles que se fodam.

Até tive algumas idéias interessantes, inclusive um lance meio beatnick. Se eu desse continuidade nesse estilinho, talvez algo interessante saísse. Mas seria mesmo interessante? Beatnicks já estão me cansando um pouco. Modinha literária é foda. Ler por moda é o fim da picada. O que torna uma menininha deslumbrada que lê bukowski só pra impressionar aquele intelectualóide (que por sua vez o lê só porquê é um bêbado descontrolado, e é essa sua ambiçlão na vida) melhor que uma inocente leitora de Harry Potter?

segunda-feira, novembro 01, 2004

cortina de fumaça

cortina de fumaça

Top 5 momentos para fumar um cigarro:

5 - Depois das refeições
4 - Antes do banho
3 - Esperando o ônibus
2 - Quando se está nervoso
1 - Depois do sexo

Acaba aqui minha apologia.