Solstício de Verão - 31ª Mostra de Cinema de SP
Primeiro exemplar do meu chamado "Dia do Dragão". Apesar de o Marcos e o Kawano estarem na mesma seção não assisti ao filme exatamente com eles, pois fui o único que entrou na sala no horário.
Começo dizendo que a cópia estava um lixo, a pior cópia que já vi na Mostra ou em qualquer cinema em toda a minha vida. Partindo daí o filme não se esforçou muito para elevar a qualidade dessa experiência decepcionante. As limitações de tempo e orçamentárias são visíveis, mas em princípio eu não considero isso um defeito, a questão é que como Robert Rodriguez diz: Quando não se tem recursos é preciso compensar com mais criatividade e inventividade - qualidades em falta neste filme.
A história tem um potencial incrível, mostrando as dificuldades da China contemporânea, e que o lema de "New York, New York" na verdade se aplica aqui: If you can make it there, you'll make it anywhere. E no caso nenhum dos personagens é capaz de "make it" - um paralelo do próprio filme. Confesso que até agora não entendi se é inspirada em fatos reais, nenhuma informação que encontrei sobre o filme na web diz isso, mas uma legenda ao final dá esse tom.
A edição e o som são sofríveis, em especial no final do filme, a trilha sonoroa é totalmente ausente e as atuações são bestas. O único apelo que o filme tem está na pequena LiuXiao, que infelizmente é sub-aproveitada. Durante a meia-hora final estava considerando fugir do filme, especialmente porque já estava atrasado para o filme seguinte (calculei errado a duração deste), e só não o fiz pois estava sentado ao centro da fileira e acabaria atrapalhando outros espectadores.
O ponto mais baixo da mostra até agora: nota 2 em 5.
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