sexta-feira, agosto 24, 2007

foto 2.0

f_mafra. Get yours at bighugelabs.com/flickr

Quando descobri o Flickr há um tempo atrás fiquei maravilhado com o simples recurso das tags, algo pra mim ainda muito novo. Para mim hoje tudo tem que envolver tags, não consigo pensar mais na internet ou no meu computador sem isso, e se você não sabe o que é isso está no mínimo uns tres anos atrasado - a falta de conhecimento mínimo das pessoas a respeito dos recursos que a web2.0 proporciona me deixa estarrecido, pretendo falar mais sobre isso no futuro aqui.

Mas quanto Flickr, agora estou brincando mais com ele de novo, explorando os outros recursos, como grupos e mapas os fantásticos brinquedinhos do BigHugeLabs.

O Flickr é um ótimo exemplo de como a web2.0 pode ser divertida. Não é apenas uma página para colocar suas fotos do ultimo chá de bebê para que seus parentes as vejam (embora eu use bastante pra esse tipo de coisa), é também para você ver e ser visto por inúmeras pessoas. Descobrir novas formas de tirar fotos.

Na minha entrevista sobre o Overmundo eu falei que uma das satisfações de participar do site era ver minhas idéias sendo apreciadas (ou depreciadas) por completos estranhos, pessoas que não tem qualquer obrigação de serem legais comigo, ou de tentarem me educar. Mostrar seu trabalho para os amigos é fácil, difícil é mostrar para todos. E foi em um dos brinquedinhos o BigHugeLabs, o DNA, que descobri que algumas fotos minhas (mesmo que porcaria) estão se espalhando pelo mundo afora.

Mas é preciso algum cuidado. Atente-se à licensa que estão aplicadas nas fotos e que você aplica às suas, para se assegurar de não estar roubando trabalho dos outros ou liberando o uso de trabalho seu que não deve ser liberado. Há também a preocupação da privacidade, com a qual muitos ficam preocupados, e ela é válida até certo ponto, só não acredito em paranóia.

Flickr, como tudo na web2.0, é uma experiência coletiva, onde todos contribuem para o conteúdo de todos. É preciso achar o equilibrio entre o que deve ou não ser mostrado, basta sempre lembrar o ponto comum: o amor por imagens. E take back the web!

Sem comentários: