mafra in hell
Discotecagem na Mary In Hell, de meu querido Fael. Começo a tocar 23:30, não se atrasem pois não tocarei a noite inteira.
Sou um péssimo leitor, demoro horrores pra terminar um livro e leio vários ao mesmo tempo misturado com quadrinhos e revistas. Hoje conclui que os livros que leio mais rápido (que demoram umas duas semanas) são justamente os livros que eu não planejo ler, que por algum impulso ou apenas para ter algo pra ler eu pego emprestado e acabo ficando preso.
Foi o caso do livro que terminei de ler hoje cedo quando voltei de BH, "O Dia em que o cão morreu", do Daniel Galera; que conheci pessoalmente numa seção de autógrafos do livro novo em que fui obrigado a dizer que não tinha nenhum livro dele, apenas lia emprestado da namorada, para quem os autógrados eram afinal.
No fim das contas é um livro bem rápido e gostoso de ler, e o personagem central é, apesar de nulo em vários aspectos, bem interessante, e me identifiquei especialmente com seu talento para nomear cachorros e admissão de que não sabe ler direito.
Estava assistindo agora a um pedacinho de Top Top. Aquele programa de listas da MTV. Dessa vez era uma lista de artistas soturnos, e eu peguei só um pedacinho, Nick Cave, Nine Inch Nails, Black Sabbath e Bauhaus.
Achei interessantíssimo, especialmente com o Cave e o Sabbath, que apesar de serem cheios de músicas macabrinha, não tinham nada de ficar só vestindo preto, usar penduricalhos, milhões de anéis ou toneladas de maquiagem. Porra, no clipe do black sabbath o baterista estava com uma camiseta cheia de estrelinhas! Estrelinhas!!!!
Achei absolutamente sensacional.
Ir de bike pro escritório fez toda a diferença nessa segunda feira de Beirute que São Paulo viveu. Enquanto todos os carros se degladiavam por espaço usando suas buzinas para tal, eu usava minhas pernocas para avançar sem parar.
Estamos todos bem, nos auto-preservando.
O título pouco tem a ver com o conteúdo do Post. Mas acabo de assistir a esse filme com a Xú. E tão logo saímos do cinema fomos abordados por um sujeito perguntando se falávamos inglês.
Me esqueci o nome da figura, mas sua história é de que era um sul-africano que foi assaltado na Praça da República (nos mostrou o B.O. datado de 20 de Abril) e perdeu dinheiro e passaporte. Tendo ido ao consulado, eles só conseguiriam emitir os papéis na segunda feira, e sem os documentos não consegue tirar dinheiro no banco.
Então ele nos humildemente, como os garotos que fazem malabarismo nos sinais, pediu algum dinheiro pra comprar comida e arrumar um lugar pra dormir. Depois de trocarmos algumas impressões sobre o centro de SP, o Rio de Janeiro, cachaça e caipirinha, sermos interrompidos por um pedido de cigarro, uma distribuição de folhetos de teatro e um cara perguntando se ainda estava passando ônibus, acabei dando dois reais pro cara, a Xú não deu nada.
Segundo ela o inglês dele era muito limpo, ou muito certinho para engolir a história. Eu discordo, ele tinha sim um sotaque, um que eu não era capaz de identificar a origem (podendo muito bem ser sul-africano, afinal ouvi pouquíssimos sul-africanos falando na vida - devo acrescentar: Afrikander, pois ele era branco). A minha teoria é que ele foi na república comprar crack e levou a pior, e agora precisa de dinheiro pra comprar mais crack.
Todo esse movimento na Av. Paulista as 2 horas da manhã.
Soh pra avisar que ainda tenho esse blog.
E que ando jogando muito Katamari e Poderoso Chefão. Dois jogos incríveis pro PS2. katamari e Shadow of The Colossus são dois jogos que entraram pra história dos video games.