domingo, julho 13, 2003

thirteen

Pelos blogs e fotologs da vida existe toda uma tendência nerd-pride; eu digo que isso é uma merda. Os caras se acham nerd só porquê usam óculos e acham o Obi-Wan Kenobi estiloso. Isso é nerd-fashion, macacada. NERD que é NERD acorda às 06:40 de um domingo de inverno pra fazer chocolate quente pros amigos e ir até o prédio da Gazeta na FestComix, sendo que ela só abriria as 10:00.

Como prêmio por ter chegado cedasso ainda ganhei um desconto extra de 10%; tá certo que é uma miséria, mas já é alguma coisa. Logo que cheguei corri pras action figures, e faturei uma/o bela/o Desejo; que depois troquei por um/a com a embalagem menos detonada e segui vendo as revistas. Acabei levando também o Akira em seu trono e várias coisas legais pra ler. Pouco antes de sair fora passei de novo no balcão dos bonecos e troquei a/o Desejo de novo por um com a embalagem zerada; quando fui fazer isso, o carinha da Comix que tava lá falou "cara, vc num foi um dos primeiros à entrar?", e claro que eu era, ele ficou meio impressionado acho, especialmente por ser já 12:30. NERD que é nerd faz essas nerdices. Fora os dois bonequitos ainda levei Astro City; Tom Strong; Liga da Justiça: Um Novo Começo 4; Estranhos no Paraíso 4 e 5; 10 pãezinhos do girassol e mais umas coisinhas de 1 real que esqueci o nome agora.

Depois nada como um black dog!

E nada como uma palestra do Quino (pra quem não sabe é o cartunista que criou a Mafalda)! Onde o Álvaro de Moya achou que eu era palmeirense ou uma espécie de Batman verde; o que fui obrigado a corrigir, nada substitui o LANTERNA VERDE! Perguntei pro Quino se ele já tinha tido problemas com má interpretação de suas tiras; e ele disse que sim, mais de uma vez inclusive, onde chegaram a usar suas palavras em campanhas e movimentos com os quais elas não estavam nem um pouco relacionadas às suas intenções iniciais. O Moya completou dizendo que um cara que me esqueci o nome (se me lembrar, substituo aqui) foi acusado de sexista e acabou escrevendo dois livros pra deixar claro que não o era. Puxa, onde já vi isso?

Claro que pode-se dizer que depois que algo é publicado torna-se livre para interpretação, o que é a pura verdade, mas isso não torna o autor livre de intenção.

Ainda encontramos com o Fábio Moon e o Gabriel Bá na saída e eles autografaram o 10 pãezinhos que comprei. O Moon escreveu na dedicatória que Mafra é um bom nome de personagem. E eu, burro, comecei a dizer (brincando, claro) que ia cobrar direitos se fizesse isso; mas depois me retratei dizendo que acharia o máximo achar um personagem com meu nome na revista dele; e ele, claro, é que ficou fazendo cú doce depois. Bom, sei lá, que seria legal com certeza seria.

Depois disso ainda fui pra casa da Adriana com ela e a Bárbara pra comemorar o aniversário da minha garota, também conhecida como Mariana, a irmã da Adriana. Foi bem engraçado, especialmente depois que ativaram o DVDokê e eu fiquei cantando igual uma gralha esganada junto com o povo. Teve Like a Virgin (com performance!); Total Eclipse Of The Heart; Lovefool; Born to Be Wild; We Are The Champions; Smoke on The Water; O Pato (a bossa nova! não a infantil), entre outras. Foi só pra quem estava lá, quem não foi, dançou.


o pato, vinha cantando alegremente, quen, quen, quen, quen...

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