xanadu
Eu sei que tenho estado meio ausente do Blog. Mas é que eu simplesmente não estava me sentindo muito afim de escrever coisas aqui. Até tem alguns assuntos sobre os quais gostaria de ter deixado o registro, mas a vontade só vinha quando estava longe de casa (viva Murphy!). Mas não se sintam rejeitados.
Para compensar, vou fazer um post sobre a experiência trasheira de ontem.
Foi, obviamente, excelente. Foi a segunda fez que fui na Trash e levei um bando de amigos inversados nesse estilo de vida noturno. Todos me pareceram tão satisfeitos como eu.
Uma pausa pra dizer algo sobre eu e baladas: No geral pode-se dizer que não curto muito baladas. Eu não sou exatamente um amante latino e não saio pela noite paulistana apavorando as minas pra no dia seguinte meu pai dar um soquinho no meu queixo e dizer "ae, campeão!". E não gosto de me acotovelar em lugares lotados com bebidas caras e com música deplorável (especialmente aquelas dance-music com caras falando frases idiotas em italiano - meu deus, o que é aquilo?!). Entretanto eu adoro reunir um grupo de amigos e ficar dando risada. E sou feito do mais puro RoKk. Então eu gosto de ir em umas baladinhas de gente que se acha foda por gostar de bandas islandesas. E eu adoro dar risadas.
E a trash é uma grande piada!
Se alguém leva a sério aquilo lá, deve apanhar. Trash é pra relembrar, fazer dancinhas coreografadas e trenzinho (ao som do Trem da Alegria, claro!). É pra você se sentir numa festa de fim de ano da 7ª série; não só pelas músicas que estão tocando (como Right Said Fred); mas também porquê todos ali estão tão na brincadeira como você, e parece que são seus colegas de turma, e não absolutos estranhos. São pessoas que agarram sua cintura e entram no trenzinho que você iniciou. (detalhe, no meio da coisa, pensei que minha jaqueta tinha caido e abaixei pra olhar, bati o nariz na cabeça da Debbie, e ele está doendo até agora).
A debbie ainda levou uma sacolinha com lebrancinhas (sem o 'm' mesmo), muito legal. Tentamos ser vendedores de dip'n'lik; mas num deu muito certo, a bárbara só vendeu pra uma menina, mas pelo menos lucrou bastante. Passei 95% do tempo dançando igual um débil mental, inventando coreografias e as ensinando pra bárbara, pra michelle e pra debbie.
Agora estou tentando pegar o máximo de músicas divertidas que tocam na trash pra poder sacar as letras e elaborar complexas coreografias e apavorar geral. Eu quero ser uma pessoa nobre e ganhar pulseirinha pra poder subir no palquinho e me exibir e depois jogar dip'n'liks para as massas em frênesi aos meus pés!
Um dos momentos mais engraçados foi justamente quando eles estavam passando o filme Xanadu e em dado instante o DJ simplesmente apontou para o telão com uma expressão de "contemplem"; e foi quando notei que a música que estava rolando era a que estava rolando no filme. Eu podia ler as legendas em português, traduzí-las pro inglês mentalmente e cantar junto. DEMAIS.
Eu tive o cuidado de pesquisar sobre esse filme fantástico (que tem Gene Kelly no elenco!) e descobri que foi após assistir a ele (numa seção dupla com um filme do Village People por 99 cents) que John Wilson teve a idéia para o prêmio "framboesa de ouro" (pra quem não sabe, premia os piores da industria cinematográfica) e o primeiro pior diretor foi Robert Greenwald; diretor dessa bagaça.
o que você esperaria de um filme sobre uma musa que inspira um cara a construir uma roller disco?
Trash é o lugar para se estar. Quero ir lá mais vezes, vestindo sempre a mesma roupa [fotos dessa excursão trasheira serão postadas assim que eu as receber da michelle]
Continuando no mesmo espírito fui hoje ao Gemini. Que cinema decadente. Cruzes! Pelo menos a projeção estava boa e o filme projetado ainda melhor: EXTERMÍNIO. Assistam, pessoas.
isso sim é Resident Evil. De alta qualidade cinematográfica e ainda com uma bela trilha sonora
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