sexta-feira, janeiro 30, 2004

battlefield earth part iii: dianetics


Dianética: a Ciência Moderna da Saúde Mental é um livro escrio por L. Ron Hubbard na década de 50 e contém diversos conceitos relacionados ao funcionamento da mente humana, bem como métodos de disciplina baseados nesse conceitos voltados para tornar os seres humanos pessoas melhores.

A idéia básica é que a mente humana é baseada em duas partes:
Analitica - que como o nome diz analiza cada situação em busca da solução apropriada.
Reativa - que apenas responde instintivamente à determinados instintos.

Até aí sem grandes problemas, inclusive são idéias bem parecidas com o Ego e o Superego de Freud. Mas agora é hora de expandir.

A questão é que a mente reativa grava todas as experiências (não tenho certeza, mas talvez ela grave apenas as situações de grande stress mental) pelas quais passamos em unidades de memória chamadas engramas. Isso é algo que ocorre desde que somos apenas um feto, gravando inclusive experiências ruins de nossa mãe e nossa vida uterina.

Tudo fica armazenado no subconsciente e não damos muita atenção para essas lembranças. Entretanto, deveríamos, já que todas as vezes que passamos por algo estressante ou ruim, nossa mente analítica se desliga deixando a reativa assumir.

O problema é que a mente reativa trabalha por associação. Se por exemplo fomos chutados no rim por nossos pais enquanto Bohemian Rhapsody tocava no rádio, toda vez que ouvirmos Bohemian Rhapsody futuramente sentiremos uma estranha dor renal. Possivelmente gerando problemas psicossomáticos graves como pedras ou insuficiência renal.

Para se livrar desses males terríveis Hubbard propõe uma solução fantástica: Realocar suas memórias para a mente analítica, desativando permanentemente a mente reativa. Para isso atende-se a sessões de "audição" (auditing). O indivíduo vai falando coisas para um "auditor" ou "ouvinte" (auditor) - geralmente um pastor ou pastor em treinamento da Cientologia - e com a ajuda de um e-meter (um aparelho que mede a atividade mental do sujeito) cada engrama é explorado e re-alocado. O auditor não aconselha a pessoa em maneira alguma - ao contrário do que se faz na psicologia - e fala muito pouco.

Uma pessoa que passa por diversas sessões de audição e consegue re-alocar seus engramas com sucesso é então chamada de "livre" ou "limpa" (clear) e pode se considerar um sujeito muito feliz e muito mais sortudo que milhões de pobres coitados que não conheceram os benefícios da Dianética.

Sem muitas bases científicas esse livro está corretamente classificado como auto-ajuda em grande parte das livrarias. O tal do e-meter é nada mais que um detector de mentiras bastante rudimentar.

É possível ler e praticar Dianética sem ser um membro real da Cientologia, sendo que a maioria dos leitores procede dessa maneira, mas a ligação existe e é bem forte. Como será visto mais adiante, Dianética é o ponto de partida para toda a mitologia Cientológica.

The Hubbard is Bare[inglês]: Ótimo artigo explicando de gênio Hubbard tem muito pouco, e de plagiador, tem bastante. Suas teorias "revolucionárias" da Dianética podem não ser tão suas.

amazon[inglês]: Veja opiniões (a maioria favoráveis) sobre o livro.

submarino: Opiniões brazucas.

religious movements homepage[inglês]: Site sobre diversos movimentos religiosos descrevendo os diversos aspectos da Cientologia.

quinta-feira, janeiro 29, 2004

capitalism stole my virginity

Lembrando que esse FDS tem FestComix. Vai ser sábado e domingo. Estou pretendendo ir no sábado e ir no playcenter no domingo com a Ivy.

Eu sei que PC é tosqueira, especialmente no domingo. Mas metade da graça vai estar aí. ;D Alguém quer ir?

loaded

Bom, falarei um pouco da estadia da Sara, a iraquiana. Foi tranquilo. No sábado ela chegou e logo fomos pra Santos comer carangueijo e dar uma volta guiados pela Ana Elisa. Fomos no mirante da Ilha Porchat e até o Guarujá em seguida andar na praia e deixar a garota árabe molhar os pézinhos em mares brazucas. Tudo isso com o carro emprestado da minha mãe.

No domingo rolou mais viagem, dessa vez para a Festa da Uva em Jundiaí. Fomos mais pa ver o show do Zeca Baleiro, que a Ivy adora e a Sara ficou curiosa pra conhecer. Sendo que a Elisa participou das duas viagens.

Na segunda ela ficou por conta da minha família, já que eu tinha que trabalhar. Favor observar que não trabalhei quase nada, já que o prédio foi invadido no FDS e meu PC foi roubado, junto com mais um PC, o scanner e uma digicam. À noite fomos jogar fliperama com o Marcos, mto engraçado, e em seguida encontramos com o Nisfer pra tomarmos um chopp.

Na terça foi a vez do Marcos tomar conta dela e de noite ela ficou com a família toda na festa da Luiza, a filha da minha madrinha. Depois disso ela pegou o onibus pra BH e fim. Mais pra frente ela volta antes de ir embora pra Inglaterra.

Enquanto isso tudo continua bem torto aqui no escritório, já que os chefes quase não ficam aqui e eu tenho q ficar anotando mil recados, fora discutir com as outras pessoas aqui do prédio sobre o que vamos fazer a respeito do roubo.

Eu que tive que pagar as cópias das chaves novas...

quinta-feira, janeiro 22, 2004

misato

Vamos falar agora de filmes. E de animes. Pra ser mais preciso, de um filme baseado em um anime. E não é qualquer anime. É meu anime preferido de longe. Não, não sou um otaku (fanático por animes), mas tenho um relativo contato com esse universo, mesmo não tendo assistido tanta coisa assim.

Estou falando de Neon Genesis Evangelion, um anime que eu simplesmente amo. Ele não é tão difícil de acompanhar como outros animes, já que é composto de apenas uma temporada e "um filme e meio".

Acontece que um filme live-action (com pessoinhas) está atualmente em estágio de pré-produção, e os responsáveis pelos efeitos especiais são os caras da WETA, a mesma companhia Neo-Zelandesa que fez os efeitos do Senhor dos Anéis. Vou colocar aqui algumas imagens do Aint it Cool News pra vocês sentirem a epicidade (o grau épico :) e o drama da bagaça.


Tokyo 3 ou New City


É aqui que a ação acontece. Note que em primeiro plano tem uns prédios detonados no meio da água. Isso é por conta de uma catástrofe global que aconteceu em 2000 (EVA se passa em 2015) e Tokyo 3/New City é uma cidade novinha em folha e está no fundo da imagem.


Asuka Langley Soryu ou Kate Ross


Essa é uma das personagem principais e minha preferida. Ela tem 14 anos e é uma das três combatentes. Você pode se perguntar por que uma criança estaria lutando. Bem, em Eva há uma razão para tudo. Inclusive essa é sua roupa especial para a treta.


Sala de controle da NERV


NERV é a responsável por proteger toda a humanidade. E aqui é a sala de controle principal e onde se operam os mega-computadores MAGI e se coordena as tretas.


Depósito de armas


Essas são algumas das armas usadas nas lutas. Por favor repare que aqueles risquinhos ali embaixo são pessoas.


EVA-02. Pilotado pela Asuka



Os três EVAs em strand-by


Antes que você diga: Mas outro anime de robos gigantes! Que bosta! Vou dizendo já que EVAs não são robôs, pra saber o que eles são, tem que assistir, e mesmo os que assistem nem descobrem o que eles realmente são.

O grande trunfo de EVA é seu final. Seus dois finais, aliás. Ambos são excelentes (o filme animado do EVA foi feito para substituir o final da série, mal recebido pelos fãs japoneses; mas eu gostei dos dois). E a série toda é a preparação para esse final. Relações humanas complicadas, mistério, conspirações, religião, profecias, joguetes políticos, ação e sangue, muito sangue. Se vocês acham que Evil Dead e Fome Animal eram filmes com muito sangue é porque ainda não viram Evangelion realmente. E é bastante complicado realmente entender EVA, muita gente que já viu tudo ainda não entende nada. Não que seja chato, você consegue ver numa boa e se divertir, mas não necessariamente absorver.

Claro que tudo que estou falando se refere à série. Eu vou chutar que o filme irá se concentrar na ação, já que EVA é um universo realmente muito complexo.

Vocês devem ter reparado que algumas coisas tem dois nomes. Bem, os nomes japas são do anime, e os em inglês são os nomes que aparecem nas legendas dos desenhos, bem pequeno no canto, meio ruim de ler. E com certeza são os nomes que serão usado no filme.

O Marcos reclamou disso, falando que a alopração já começou. Bem, eu não iria tão longe. Claro que eu, como fã da parada, fico um pouco triste de ver os nomes sendo estuprados, e provavelmente algumas outras características também serão. Mas isso não significa que será uma adaptação ruim, existem muitos outros fatores a serem considerados.

Basta pensarem em Alta Fidelidade. O filme ficou uma bosta por se passar em Chicago e não em Londres? Ou pelo nome do personagem ter sido trocado de Rob Flemming para Rob Gordon? Eu acho o filme excelente!

Adaptação não é algo simples, e não se resume a transcrever literalmente os eventos de um meio para outro. De longe é isso. Recomendo que dêem uma espiada no meu trabalho do Batman, pois é disso que ele trata realmente; e o assunto pode ser expandido ainda mais.

keep your dreams

O The Wake despertou para 2004. Finalmente postei um sonho lá depois de meses de jejum. Visitem e comentem.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Ainda falando de carros, eu estou cada vez mais sentindo a necessidade de possuir
um. Mas como todas as decisões de minha vida eu fico pensendo e repensando a idéia.
Mesmo que eu não compre um carro, eu sempre acabo visualizando situações e tudo
mais, pensando em possibilidades. E estou sempre em conflito entre estilo e praticidade.
São poucos os carros que reúnem isso. Vou aqui colocar as fotos carros que mais
seriamente considero adquirir, e seus prós e contras, quem sabe alguém pode me
dar uma força.




Prós: É LINDO. É estiloso, é VW, é histórico.
Simples, confiável e durável. Qualquer mecânico em qualquer
lugar sabe consertar. Fácil de achar no mercado e de conseguir peças

Contrea: Pode ser barulhento e pouco confortável. Pouco espaço
pra bagagem, uma viagem com 4 pessoas fica complicada. É relativamente
visado por causa de peças,. mas nada que uma trava carneiro não
resolva.

Preço: 2.000 a 15.000 - não paga IPVA




Prós: É um carro muito simpático. É como o fusca só que com mais espaço interno
pra colocar tralhas. Mecânica simples. Refrigerado à ar.

Contras: É um pouco mais difícil conseguir peças.

Preço: 4.000 a 15.000 - não paga IPVA






Prós: É lindo. É VW, então é durável e confiável. É refrigerado à ar. Mecânica
simples. Se for conversível é a coisa mais estilo do mundo.

Contras: É frágil. Está fora de linha e achar peças pode ser complicado. Só
cabem 3 pessoas e pouca bagagem.

Preço: 5.000 a 15.000 - não paga IPVA



Prós: É enorme, cabe bastante coisa. Quatro portas. É bem estiloso, especialmente
esses de duas cores. Modelos 4x4 existem e são os que eu quero, agüenta muita
pancada. Mecânica simples.

Contras: É enorme. Dependendo da motorização tem um consumo desgraçado. Não
me parece muito seguro no caso de um acidente.

Preço: 7.000 a 20.000 - não paga IPVA



Prós: Mecânica simples. Quatro portas. Boa disponibilidade de peças. Refrigerado
à ar.

Contras: Só quero se for o 4 portas, que é raro; o que apresenta outro problema
com relação a encontrar portas traseiras. Preço: Nunca vi uma pra vender.



Prós: Mecânica simples. Quatro portas. Refrigerado à ar.

Contras: É relativamente raro, encontrar peças pode ser complicado.

Preço: 3.000 a 12.000.



Prós: Mecânica simples. Refrigerado à ar. Estiloso e histórico,
foi o primeiro modelo de série totalmente projetado no Brasil. Contras: Um pouco
raro, meio ruim de achar peças. Só cabem duas pessoas e sem muito espaço pra
bagagem.

Preço: 5.000 a 10.000.




Prós: Confortável. Confiável. Tanto faz se for esse modelo ou
o anterior quadradão. Bastante ítens opcionais de luxo. Se for Quantum
(que eu prefiro) tem mais espaço ainda. Boa disponibilidade no mercado.

Contras: Dependendo da motorização pode ter um consumo que não me apetece.

Preço: 4.000 a 16.000.










Prós: Espaço a dar com pau. Consumo relativamente baixo. Mecânica
simples. Não paga IPVA.

Contras: É meio trambolho. Peças específicas de modelos antigos podem ser
complicadas de achar.

Preço: 3.000 a 12.000 - Não paga IPVA








Prós: Motor espertinho. Confortável e com bom acabamento.
Espaço legal pra bagagem. Eu quero é o XR3 conversível
ou as versões perua (SW) recentes.

Contras: Manutenção da capota pode ser chata. Em caso de capotamento
é quase morte na certa.

Preço: 6.000 a 18.000.

Preço SW: 10.000 a 16.000.



Bom, é mais ou menos isso. Vocês devem ter notado minha predileção pela Volkswagen e por carros antigos. Bem, eu amo carros antigos. E até aqueles que muitos aculturados consideram feios ou sem naipe eu acho que tem muita coisa interessante por trás. Eu não quero ser mais um que paga 18.000 num carro que num tem nem desembaçador traseiro só pq ele é novo. Não quero ser só mais um dirigindo um palio, um corsa ou um gol por aí, não mesmo. Não digo que sejam carros ruim, só não sou o que eu quero.

Se alguém tem alguma crítica ou sugestão automobilística, é só mandar ae.

attack of the ghost riders

Dando um break na Cientologia e em Hubbard vamos falar de automóveis. Automóveis nos quais eu jamais colocarei minhas mãos, claro.

Range Stormer


pouco foda...


Esse é o primeiro carro-conceito da Land Rover, e eles já saíram detonando. As portas são basculantes sendo jogadas para frente (como nas lamborghinis countach e diablo) tem um motor absurdo, um novo sistema de adaptação ao terreno onde o motorista controla vários recursos do carro eletronicamente; uma cacetada de ítens de conforto, uns bancos animais super-ergonômicos, sky window e sabe-se lá mais o que. Fora que tem um visual absurdo.

tem até um site só pra ele.

VW Concept T


absurdante


Esse é outro carro-conceito, mas da minha amada Volkswagen. Mistura vários recursos de off-road com esportivo, pra ser um carro útil em confortável nas duas condições. Tem mais info aqui.

Ford Bronco


simpático


Esse aqui parece que vai ser produzido pra valer e retoma um modelo mega-robusto (até no nome, que eu acho meio engraçado) produzido nas décadas de 60 e 70. Ele é montado sobre a plataforma do EcoSport (que só é fabricado no Brasil, injetem a dose de orgulho agora). E é basicamente um quatro por quatro animal, com vários recursos novos, um deles sendo a falta de lâmpadas nas lanternas traseiras; são uma espécie de LCD. Outro lance legal é que o teto é dividido em duas partes, e você pode tirar a parte de trás.

terça-feira, janeiro 20, 2004

battlefield earth - parte II: sci-fi

Bom, resolvi incluir outra parte na minha saga sobre Cientologia. Creio que será a mais curta de todas.

Só quero explicar um pouco mais sobre a Ficção Científica de L. Ron Hubbard. Como disse ela é bem estranha e ingênua, ele trabalhou como escritor principalmente durante a década de 30, se não em engano. Mas o estilo das histórias dele é realmente única: Bela porcaria.

Dentre os entusiastas da Ficção Científica, existem várias maneiras de sub-classificar o gênero. Inclusive existe uma noção de que coisas como Star Trek e Star Wars não poderiam nem ser chamadas de ficção científica pois são tão distantes do lado científico da coisa que não lhes caberia essa honra (embora vários trekkers hardcore discordem), mas creio que isso é um pouco demais.

Como um mero apreciador do gênero (do qual estou meio afastado faz um tempo, especialmente em termos literários), posso fazer umas divisões mais simplistas. Existe uma ficção-científica ingênua, mas que ainda entretém, que usa elementos de sci-fi apenas como pano de fundo para uma divertida história famíliar como Perdidos no Espaço. Ou Ficção-Científica bem distante do lado científico, mas bem próximo do lado de heroísmo e aventura, como Star Wars (antigo, per favore). Há também aquela que tenta usar de metáforas para explorar questões presentes hoje, extrapolando situações e substituindo negros por robôs e russos por alienígenas e coisas do tipo como Star Trek fez. E existe aquela ficção científica mais hardcore, que tenta realmente criar e explorar diferentes teorias envolvendo tecnologias inexistentes, como Asimov.

Isso dito, direi agora que Hubbard é algo ingênuo, com grandes toques de aventura e heroísmo, que usa metáforas pobres e acha que está fazendo algo hardcore.

O mais famoso de seus livros é justamente Battlefield Earth. Publicado no Brasil como A Reconquista - Campo de Batalha: Terra. Que na verdade foi escrito em 1980, décadas depois da chamada Era de Ouro da Ficção Cientifica (que clamam Hubbard ser um grande representante).

Nesse livro, a Terra foi dominada por alienígenas possuidores de altíssima tecnologia chamados Psychlos; que mineram todo o ouro possível do planeta, e escravizam os humanos que encontram. Os que não foram escravizados vivem como homens das cavernas, com medo e tudo mais. É então que o herói, com o ridículo nome de Jonnie Goodboy Tyler, decide sair das cavernas em busca de algo melhor. Ele acaba se deparando com um Psychlo com um plano egoísta e diabólico, mas que é na verdade tão burro como uma porta e dá a Jonnie tudo que ele precisa para libertar a humanidade.

Não vou dar muitos detalhes pq cansa e se alguém quiser ler essa meleca, vá em frente. Vale lembrar que a ciência mencionada no livro é altamente inverossímil, o livro é extremamente machista, um tanto quanto fascista e usa sim conceitos Cientológicos em sua trama (a começar com o nome dos vilões: Psychlos).

Talvez vocês se lembrem que John Travolta estreou um filme baseado nesse livro. Pois é, e o filme já dá pano pra manga de tão ruim que é. Na verdade, o que ele faz é destacar absurdamente tudo que o livro tem de pior, e o final do filme (que é a metade do livro) não ajuda nem um pouco.

link interessante:
amazon.com[inglês]: Reviews de leitores sobre o livro, que oscilam bastante entre os que detestaram e adoraram.
imdb [inglês]: Informações e fórum sobre o mair desperdício de dinheiro da história do cinema.
imdb [inglês]: Informações sobre a cancelada série animada.

quinta-feira, janeiro 15, 2004

battlefield earth - parte I: l. ron hubbard

Guarde esse nome, e sempre que ouví-lo saia correndo. Nascido em 1911, Lafayette Ronald Hubbard, como diversas pessoas, teve várias ocupações diferentes. Sempre se mostrando exímio em tudo que fazia, sempre se superando e deixando um legado de qualidade de serviços prestados.

Uma das ocupações, bastante destacada por seus seguidores, foi escrevendo contos e romances de ficção científica; outra também destacada foi ter servido na marinha durante a II Guerra.

Supostamente durante o serviço na marinha ele sofreu um acidente que o deixou com problemas na coluna e com um olho danificado (talvez completamente cego, não me lembro) e esse detalhe é importante pois foi a partir desse incidente que ele passou a se auto-doutrinar em um método desenvolvido por ele mais tarde conhecido como Dianética.

Com o tempo a Dianética foi crescendo, mais e mais pessoas a usavam para melhorar suas vidas (fiquem tranquilos, mais tarde vou explicar melhor o que é Dianética), mas ainda sim tinham dúvidas, portanto passaram a tentar esclarecê-las com Hubbard. Vendo o potencial ele passou a escrever mais livros com novas técnicas de melhoria de vida e passou também a dar cursos e palestras. Mais tempo passou e ele aglutinou tudo isso na filosofia da Cientologia, que mais tarde se tornou de fato uma Religião.

E isso é mais ou menos a história oficial dada pela Cientologia.

Entretanto o que eles não falam é que todas essas ocupações nada mais eram do que tentativas de Hubbard de achar uma ocupação real na vida. Nada mais normal, muitas pessoas pulam de atividade em atividade. E o que eles também não falam é que ele era no máximo medíocre e ordinário em tudo o que fazia, resultado de suas flutuações de humor e outros problemas psicológicos mais graves.

Inclusive, ele era um autor bem fraco. Seus livros são ingênuos demais e se levam a sério demais. Se fossem curtos e ingênuos, poderiam ser infantis; mas são todos pomposos. A título de comparação entre fantasia e ficção; imagine que os cientologistas elevem Hubbard ao mesmo nível de Tolkien quando ele na verdade não chega nem a ser uma J.K. Rowling (que é uma autora razoável). Ele é de Paulo Coelho pra baixo.

E essa história da Guerra. Bem, não sei se o tal acidente realmente aconteceu e ele realmente ficou detonado. Todas as fotos que vejo ele parece normal e saudável dos olhos. É bem provavel que seja uma história inventada. E um incidente que nunca é mencionado por seus discípulos é que ele quase disparou contra um navio amigo, e que seu posto era bem irrisório. Existem documentos da marinha comprovando o fiasco.

Com a Dianética e a Cientologia Hubbard não apenas conseguiu vários seguidores como conseguiu grandes quantias de dinheiro. Com um time de advogados, sonegando impostos, destruindo documentos, se refugiando na Inglaterra e mais tarde em um navio (onde passou os ultimos anos de sua vida) ele se esquivava da justica e da receita federal.

A história não termina aqui, aguarde as continuações....

alguns links úteis sobre Hubbard

Instituto de pesquisas Imagick [português]: Site de uns místicos ae que puxam saco do Hubbard pra caramba.
Bare Faced Messias [inglês]: Pedaço de um site muito interessante que desce a lenha na Cientologia.
imdb [inglês]: Listagem das realizações em cinema e vídeo do grande mestre. Notem como a esmagadora maioria está relacionada à cientologia e dianética.

battlefield earth - prelúdio

Seguindo a tendência do ultimo post, vou começar agora um serviço de utilidade pública aqui no fotolog. Vou então postar, ou talvez apenas começar a postar, já que o assunto é extenso, a respeito da Igreja da Cientologia (The Church of Scientology).

Alguns de vocês já me ouviram falar nela, outros nem um pouco e mesmo aqueles que ouviram podem estar se perguntando: Que porra é essa? Bom, galerinha, vocês num tem nem idéia de como a coisa é bizarra, pra dizer o mínimo.

Pelo nome alguns podem pensar que é algum tipo de culto onde a ciência e/ou o método científico são exaltados e seguidos como um dogma inviolável e inalienável. E que por isso, eu, como um bom cético, faço parte da parada. Ledo engano! Pois as coisas que a Cientologia prega são recheadas da mais picareta pseudo-ciência e enganação pura. E isso é apenas um dos problemas.

E agora já percebo que a história vai dar pano pra manga. Então vou dividi-la em partes, que a priori serão:

L. Ron Hubbard
Dianética
Cientologia
Terror
Celebridade

Os tópicos se entrecruzam, e talvez eu encontre a necessidade de criar novos ou apagar alguns, ai vou ter que dizer: Paciência. Lembrando que o que farei aqui é apenas a ponta do Iceberg, existe uma extensão enorme de material sobre o assunto, mas muito pouco em português; quem quiser saber mais, recomendo que cace na net.

man on the moon

O Bush anunciou a favorabilidade dele a novas missões para a Lua, inclusive como um pontapé para a tão esperada missão tripulada a Marte. Pra isso ele anunciou umas idéias gerais de cronogramas e aumentou um pouquinho o orçamento da NASA.

Alguns críticos do cara já estão que isso é conversa pra boi dormir e que a NASA precisa é de um empurrão pra deixar toda a burocracia pra tras e fazer as coisas progredirem. Também reclamam de toda a empolgação ao redor da Estação Espacial Internacional (que também aparece na declaração de Bush) dizendo que ela não é empolgante, afinal ficamos só dando voltas na Terra mesmo, sem grandes avanços, progressos e descobertas (no sentido de desbravamento mesmo).

Acho que essas críticas são válidas, mas outra coisa que me passou pela cabeça foi: Eleição. Ele declara um grande avanço, faz bem pouco pra embasar esse avanço e assim acaba caindo nas graças de dois grupos simultaneamente, arrebanhando mais alguns eleitores sem perder os antigos. Canalha.

Se for sincera a tal declaração, ainda bem, finalmente alguma coisa benéfica. Vira e mexe eu ouço gente reclamando (inclusive a respeito do Programa Espacial Brazuca) que esse tipo de coisa gasta muita grana, grana que podia ser usada pra dar comida pros famintos e outras cositas mas. Bom, eu acho que esse é um uso benéfico do dinheiro de qualquer maneira, pois está sendo usado pra pesquisar e descobrir coisas, coisas essas que servem para aumentar a compreensão das coisas; fora que muitas vezes, tecnologias desenvolvidas nesse tipo de situação acabam indo parar na vida das pessoas comum, tornando-as melhor.

Com certeza é um uso mais benevolente de recursos do que aloprar um pais para torná-lo uma colônia de estração de petróleo.

quarta-feira, janeiro 14, 2004

high fidelity

Ano novo, listas novas no Top5. O Marcos começou com a primeira lista dos "melhores de 2003", eu já dei meu pitaco, vamos ver se os outros membros, inclusive a recém-agregada Ivy, vão entrar na brincadeira.

Ela até já deu uma idéia lá: Top5 músicas para surto. Vou ter que dar uma endoidada aqui e já volto....

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Boa Noite no Albergue

boa noite no albergue

Pego o metro para a rodoviária. Estou lendo. Qual livro? Não importa. Pra mim é um livro importante, de que adianta esfregar na cara dos outros o quanto leio e o que leio? Isso pode até me fazer eu me sentir importante, e no pedaço do blog com mais detalhes sobre mim até tem os livros que estou lendo lá, mas está desatualizado, é sem propósito. Eu leio pouco mesmo, eu posso mentir também, se eu falar que estou lendo um livro muito absurdo poucos dos meus amigos terão saco de ler e muito menos irão ficar fazendo um quiz.

Lendo meu livro eu estava. E interessado também, grifando passagens. Chegou um grupo de mulheres jovens, o lugar ao meu lado está vago e elas discutem sobre quem irá tomá-lo, em uma falsa cordialidade, oferecendo o assento na esperança de que seja negado podendo assim tomá-lo para si. A discussão demora, aparentemente é necessário ouvir multiplas negativas para aceitar sentar-se, e é então que um mendigo entrou no vagão e lancou a mão sobre meu braço apoiado no metal ao lado do meu banco. Ele balbuiciou algo que não entendi, sequer fiz esforço para tal. Sem hesitação ele encerrou a discussão feminina e sentou-se ao meu lado.

Visivelmente alcoolizado ele não parava de falar. Fosse bradando qualquer coisa que lhe viesse à cabeça (mais constantes eram as referências ao corinthians) ou se dirigindo às pessoas em volta, principalmente duas moças sentadas nos bancos adjacentes.

Em dado momento ele se levantou até a porta, e no caminho tropeçou levemente no meu pé esquerdo, então abaixou, acariciou-o, levantou, colocou a mão sobre minha mochila e me disse algo, que não entendi ou me esforcei para tal. O mendigo seguiu seu caminho para a porta, onde conversou rapidamente com um homem parado lá. Voltou a sentar-se ao meu lado e foi quando começou a rasgar seda.

"Você é um dos maiores e melhores brasileiros que existe". Foi algo nesse estilo que ele me disse, talvez tenha dito até que eu era o maior. Me disse outras coisas, mas eu sempre ficava voltado para meu livro.

Então ele despediu-se, segurou-me pelo pulso direito e beijou meu braço "até logo". Passando pelo meu lado para sair pela porta à minha esquerda ainda beijou minha cabeça, dizendo tchau, ao qual eu finalmente respondi. Troco olhares com outros passageiros, que respondem com um sorriso equivalente ao meu.

Ah, ele disse também que estava dormindo num albergue: boa noite.

receptacle for the respectable

Eu olho esse blog e não vejo nada. Blog diarinho do dia a dia? Contando os filmes que vi, onde fui e o que comprei? Quem vai se interessar em ler isso exceto amigos que num tem muito o que fazer? O que há de desafiador em escrever sobre isso?

Fama? Não estou mais obsecado pela idéia. Posso me arrepender de escrever essas palavras aqui, pois o que é escrito não é esquecido. Está marcado. Mas isso também não é uma promessa, não é um ponto final, uma pedra sobre o assunto. É uma continuação dele, assim como foi a idéia inicial de busca pela fama. Não me sinto mais motivado a assinar comentários como no15min_of_fame_boy; não me identifico tanto com essa alcunha.

Talvez meus 15 minutos tenham realmente passado. Já apareci na televisão, já dei uma pequena palestra, já fiz uma pergunta pro Quino. Talvez seja só isso mesmo. Não me sinto triste, tampouco realizado. Estou indiferente. O motivo pode ser realmente a falta de interesse nessa conquista.

Quero me conquistar. Conquistar meu lugar. É isso que busco agora. Busco me encontrar nesse mar de indecisão. Quando entramos na faculdade, tudo é novo e empolgante, as possibilidades são infinitas; depois de formado, todas possibilidades parecem iguais. Com raras excessões (que seres felizes!) tudo parece sem graça, sem brilho. A empolgação se foi. Um padrão novo parece estar surgindo dentro de mim: Desilusão. Não espero muito mais dos outros. Não há honra entre ladrões, todos são prostitutos.

Acabar com o blog? Não mesmo. Blog é loser, mas é legal. Mudar de blog? Talvez. Outras pessoas que conheço já fizeram isso. Mas qual seria o propósito, afinal? De que adianta mudar o que está na barra de endereços se o que está na janela do browser continua igual? A mudança virá, disso não duvido, mas estou inclinado a ficar onde estou, e ser o que não sou.

quinta-feira, janeiro 08, 2004

the lord of the rings: the return of the king

Mais de 2 anos se passaram desde que eu fui um dos primeiros no Brasil e até no mundo a assistir ao primeiro filme do Senhor dos Anéis; para então me tornar um dos últimos. Finalmente assisti ao filme ontem à noite. Adiei chances de assisti-lo para passar tempo com pessoas, fossem meus primos em Ribeirão ou amigos em BH (alguns dos quais me crucificavam por não ter visto o filme, afinal, o que as pessoas preferem: Que a gente se divirta juntos ou que eu fiquei gastando meu precioso tempo de viagem em um cinema?)

Quando voltei decidi que iria na quarta, já que esperei tanto tempo, alguns dias pra pagar (infimamente) mais barato não é nada. Combinei com a Debbie e o Marcos e comprei meu ingresso ontem no começo da tarde pra pegar a seção das 20:00. Passei a tarde com a Marina e logo que me despedi dela recebi uma ligação da Ivy dizendo que tinha sido demitida da loja, que queria me ver e perguntando se podia dormir la em casa. Por mim beleza, mas as 20:00 tem LOTR.

Quem se lembra de um post mais antigo onde eu dizia que ela não gostava de LOTR? Ela lembra. Portanto, ela foi comigo ver o filme sem ter visto os anteriores. A Debbie acabou doente e o Marcos chegou super em cima da hora e não conseguiu ingresso, mas me deu o cd da Yuki que estou ouvindo agora (valeu!). Fomos só nós dois.

O filme realmente é muito muito bom. Tem um ritmo muito mais acelerado que os outros. Mesmo sendo o mais longo, parece correr mais rápido; as coisas não param de acontecer, sempre tem uma informação nova. O final dá uma esticada mesmo, e não é ruim, houve uma preocupação em mostrar o "e depois"; incluindo mais informações interessantes dos apêndices também. Fora que esse é o filme em que a Arwen Vomito-da-Manhã menos aparece, praticamente resumida a sua participação original do livro.

No fim das contas a Ivy gostou! Tive que dar um background básico da história antes de vermos o filme e fazer diversos comentários durante (o que perturbou a mulher ao meu lado, que deu umas bufadas, acho q ela pensou que eu já tinha visto o filme). Mesmo tendo lido o livro ha muito tempo e parado de correr atrás de informações tolkenianas por algum tempo eu fiquei surpreso com o tanto de coisas que eu lembrava. A Ivy ficou com medo do Senhor dos Nazgûl e toda comovida com o Sam, e concluimos que Sam não é bicha: Ele é emo. Sim, hobbits são emo, e emo são hobbits sifarçados de pessoas moderninhas.

Ela já havia pedido, mas em aparente retribuição devo ir à verdurada esse fds. Alguém se habilita?


olha o gordinho emo ae

domingo, janeiro 04, 2004

day of the dead

Voltei! Sem nenhum arranhão! E ainda trouxe uma encomenda: Marina, uma colega da Gabi no Café com Letras que eu conheci em Julho passado quando as duas vieram aqui, e que se provou ser uma pessoa muito interessante e divertida. (como sou tonto, já mencionei-a no post sob o reveillon, mas bem, aqui vai um backgroundzinho)

Agora nos encontramos livres de intermediários e ela está aparentemente se tornando uma intermediária ela própria; vamos ver se os eventos se desenvolvem nesse sentido. Em BH, relacionamentos não são buscados, eles simplesmente são ou não são.

sábado, janeiro 03, 2004

Silent Sigh
Badly Drawn Boy


Come see what we all talk about
People moving to the moon
Stop baby don't go stop here
Never stop living here
Till it eats the heart from your soul
Keeps down the sound of your
Silent sigh
Silent sigh, silent sigh silent sigh
Keeps down all move me down
Could we love each other

Come see what we all talk about
People moving to the moon
Stop baby don't go stop here
Never stop living here
Till it eats the heart from your soul
Keeps down the sound of your
Silent sigh
Silent sigh, silent sigh silent sigh
Keeps down all move me down
But don't love each other
No don't love each other
Never gonna be the same


No fim das contas sempre tudo é o mesmo. Os mesmos erros, as mesmas empolgaçõezinhas, as mesma desencanações e as mesmas decepções. Não basta só se culpar, afinal, não somos também o resultado do hambiente em que vivemos? O ambiente não muda, nomes podem trocar, mas não os eventos, como em um loop infinito a vida segue entupida de deja vus que tentamos disfarçar nos entupindo de pessoas e coisas à nossa volta.

A mudança pé possível. Mas se você não abandona o meio, o que fazer então? E não adianta ir para o bairro ao lado, trocar de emprego ou fugir para a próxima capital. Como a poucos meses, a dura verdade bate. Aquela verdade da qual passamos tanto tempo tentando fugir um dia irá invariavelmente nos alcançar. Talvez já tenha alcançado você, mas existe grande chance também que você, como uma criança assustada vendo um filme de horror, tenha simplesmente tampado os olhos, na esperança que na próxima cena o monstro vá embora.

Mas o monstro sempre volta na continuação.


*suspiro*

quinta-feira, janeiro 01, 2004

silent sigh

Acabei chegando em BH apenas dois dias atrás. Saindo de Ribeirão dia 26 decidi fazer um pit stop em Passos para encontrar com a Mariana Frost e eu e a Naira acabamos foi passando a noite lá; foi bem legal, a família da Mari foi gente finíssima como era de se esperar, pouco antes de retomarmos a jornada ainda passamos em uma cachoeira que cai no Rio Grande na represa de Furnas, bem legal.

Finalmente chegando em BH, descubro que o André não está na cidade, mas que foi até a fazenda, o que não é nada estranho. Dou uma passadinha na cidade, um abraço no Colchão e seguimos pra Moeda. Lá fico semi-isolado do mundo até a volta pra BH no dia 30. Muita confusão, desencontros e desentendimentos depois, a tal festa tão esperada muda constantemente de faceta.

É aí que no dia 30 à noite vou ao Café com Letras encontrar a Gabi e a Marina pra tentarmos encontrar uma solução válida. Há muitos outros pormenores nessa história, mas que não valem a pena serem esmiuçados nesse relato. Mal fico 10 minutos no café, pois vou com a Marina até a casa de um amigo dela, o Manel, com mais algumas figurinhas. Bebemos vodka, brincamos de clube da luta e assistimos um documentário sobre o Robert Crumb, do qual eu tenho pouquíssima lembrança pois estava bêbado e dormindo. Acabo passando a noite lá e só volto para a casa do André lá pras 1700 depois de jogar duck hunt e ver vingador do futuro.

Por pouco num ataco de DJ na virada também, mas acabou nem rolando. No fim das contas, o mais simples é o que acaba funcionando, assim, eu, Naira, André, Rafa, Alastair, Gabi, Marina, Manel e Chico vamos para a festa na casa de um amigo de uma mulher que trabalha na TV e frequenta o café (!) Lá tudo corre como pode se imaginar, cerveja, gin, vodka, absinto e chandon na mão pra virar. É então que após meramente tocar na rolha que ela estoura na minha mão antes da hora; apenas descoberto por Rafa e Alaistar, disfarçadamente aguardo a virada pra beber total. Depois de calorosamente cumprimentar amigos e amigas, os fogos estouram em vários pontos da cidade e temos uma visão legal. Mais tarde Kaori aparece gritando por mim na porta da parada, muito legal econtrar ela depois de todo esse tempo; e no meio do papo com ela é que chega o Zecão e o Rafinha.

Fiquei bem bebinho e troquei idéias com estranhos. O Alastair bobeou horrores em não catar uma mina que se esfregou nele, mas não quis recriminar tanto o cara pois posso imaginar bem como ele está se sentindo. Tenho saudades da minha gatae espero que dona anne a esteja tratando bem.

E é isso. BH segue em frente e 2004 não promete tanto quanto não decepciona.