lobo bobo
Postando pouco. Estou namorando :P Estive doente, tomei remédios direto na veia como um moribundo (coisa que não estava) e agora estou zerado.
E irei pra BH em julho. Entre os dias 14 e 20. Mais detalhes seguirão.
come together
A quem interessar possa, vou comermorar meu
aniversário tardiamente na próxima quinta juntamente
com minha amiga Xú. Nomes estarão na lista. Fui!
QUINTA - 1º de Julho / 2004
OXFORD PUB (sob nova direção)
Al Lorena, 1922 - Jardins
a partir das 21:30hs
Couvert LIBERADO:
R$5,00 / mulher
R$10,00 / homem
som: ROCK/BLUES....
a scanner darkly
Desde meados da década de 90 que o mercado de quadrinhos como um todo anda meio abalado. E tem tido problemas para se recuperar, mesmo com a onda de adaptações para filmes, as vendas de quadrinhos não retomaram o vigor que tinham na década de 70 e 80.
Eu estou falando mais do mercado norte-americano, de onde vem a maioria dos quadrinhos consumidos aqui no Brasil, mas até mesmo no Japão, onde quadrinhos é uma parte intrínsica da cultura, existe uma queda de vendas nos últimos anos (pequena, mas é uma queda).
O mercado de quadrinhos sempre foi meio esquisito no Brasil, mas me parece que nos últimos anos tem se mostrado mais promissor. O fim do monopólio da Abril, que começou quando a Globo lançou revistas da Image no fim dos anos 90; e que culminou com a Abril caindo fora do mercado de heróis, ficando só com quadrinhos Disney, e passando o bastão pra Panini, é um ótimo exemplo dessa onda positiva. As publicações da Panini são de uma qualidade infinitamente superior, onde você nota uma preocupação com a fidelidade ao material original de publicação, e em alguns casos, até uma memória. A realidade do leitor brasileiro é levado em conta, já que várias revistas são compilações do que é publicado em mais de uma revista nos EUA (já era uma prática da Abril a milênios, mas ou a edição era uma porcaria, ou era cara pra dedéu). Claro que os preços tem subido, o dia que os preços abaixarem em alguma coisa por aqui, me avisem!
Outras editoras, como Conrad, Opera Gráphica e Brain Store tem nos trazido mais materiais "paralelos" das majors (é um termo mais fonográfico, mas pra mim vale pra Marvel/DC/Image) além de preencher anos de vazio do mercado de quadrinhos alternativos e orientais.
Na minha opinião, algo que simboliza que o mercado de quadrinhos no Brasil é algo viável e lucrativo é a notícia de que o primeiro número da mini-série 1602 está se esgotando e será re-impresso em breve. E pra quem não sabe, 1602 conta a história do universo Marvel 400 anos no passado, e é escrito por Neil Gaiman (Sandman); e parece ser muito bom, é como quando Frank Miller e Alan Moore deram seus respectivos pitacos em Batman, pegando um herói consagrado e dizendo o que eles achavam do assunto.
batman forever
higher than the sun
Feriado = Fazenda = Filme.
Fomos rodar mais cenas do nosso super curta na fazenda. Mais uma vez tivemos uma dose de sorte e conseguimos fazer umas tomadas excelentes. Pra compensar, tivemos também azar e choveu o dia inteiro no sábado, isso comprometeu algumas cenas, até rodamos, mas talvez eu nem use o que foi gravado, verei como fica na edição. Vários momentos engraçados e muito frio. Levamos outra camera para filmarmos backstage, mas a bateria era louca e gravamos pouco. Mas também gravamos o Nisfer falando muita merda e zanzando pelos canaviais enquanto tocava sua música.
Descobri que a diversão dos jogos do Pokémon pra gambeoy podem ser expandidas infinitamente quando se coloca palavrões e xingamentos em inglês como nomes dos personagens.
O grande problema é que o som de várias tomadas está horrível, teremos que dublar. Reunião essa semana para avaliar exatamente o que será dublado.
something changed
É meu aniversário, estou na fazenda passando frio sob a chuva. Estou trapaceando usando os super-recursos do Blogger.
O que mudou? Estou apaixonado. Ano passado eu também estava, você pode dizer, mas a diferença é que ano passado doía, porquê não era correspondido. É besta, é rídiculo, fico com vergonha, mas é verdade. Eu tentei esconder por um tempo, especialmente de algumas pessoas em específico, com medo de causar-lhes dano. Mas se o dano vier, ele é inevitável, pois a paixão é inevitável, se alguém tem algum problema com o que estou sentindo, que venha falar comigo. Algumas pessoas já sabem bem de toda a história a sabem de quem estou falando, outras não tem a menor idéia e outras tem uma idéia bastante errada.
Aliás, lembrando do conselho de uma amiga: Estou falando de uma menina. Quem fala que está gostando de uma "pessoa" é gay, segundo algumas teóricas. ;D
E a menina é uma das pessoas que sabe. E eu também sei. E melhor do que saber, é poder.
country hell
Alguns já estão por dentro, mas vou espalhar mais a notícia. Eu sei que está um pouco em cima da hora, mas pra quem não tem plano algum é uma boa. No feriado estarei indo pra minha fazenda em Icém, a 70km de São José do Rio Preto (500 km de SP). Junto com o Marcos, o Nisfer e a Elisa vou filmar cenas pro nosso curta em andamento, que ficará detonante se tudo correr bem.
Além disso, no sábado vai ser meu aniversário. Vai rolar um churrasco e uma festinha familiar a noite tb. A fazenda é bem tranquila, mas sem mtos luxos tb. Tem lugar pra dormir e lugar sobrando no carro, se alguém estiver afim de nos acompanhar, é só dar um toque.
back to the future
Bom, por mais que eu não goste, este será um posto do tipo "blog diarinho" por que o que eu fiz hoje foi divertidíssimo. Dia de ser criança (será uma crise devido à proximidade com o aniversário? - acho difícil).
Comecei às 0700 sendo acordado pro meu pai. A gente tinha horário pra chegar na Morro Vermelho Táxi Aéreo. Chegamos e dois companheiros de vôo já estavam lá, pouco depois chegou o Chefão 1, que comandava a operação. Fomos pro helicóptero e mal estávamos entrando na área de passageiros quando ele perguntou: "alguém quer vir aqui na frente?" corri pra sentar lá na frente, claro! Meu primeiro passeio de helicóptero tinha que ser com o máximo que me oferecessem.
O Vôo levou mais ou menos uma hora até a casa do Chefão 2. Fiquei igual bobo tirando foto de tudo, de mim, da nave, do que acontecia no solo. Coloquei aquele fone de ouvido e ouvia as conversas no rádio, experiência completa. Troquei algumas palavras com o piloto também.
Chegando lá nos levaram de van até o lugar do show aéreo. Ficamos instalados em uma sala no prédio da torre de controle, visão privilegiada (em alguns momentos eu estava no alto do prédio, ao lado da torre, mas fui expulso). O show foi bem interessante, com uns aviões legais expostos e a participação do pessoal do Senta a Púa, dos quais eu conversei com alguns. Também rolou demonstração do exército com direito a lança-chamas e esmagamento de carcassas de carros com um tanque. Obviamente teve Esquadrilha da Fumaça, e também dois argentinos acrobáticos malucos (um deles usa um treco que é praticamente um ultraleve).
Tirei várias fotos ótimas, inclusive umas do dirigível da Goodyear que passou bem perto de nós. Mas justo quando ele passou literalmente ao lado do prédio eu estava distraidíssimo e a camera guardada longe de mim, e perdi essa.
Na volta, ao invés da van pegamos uma carona em um Volvo XC90; que era um dos patrocinadores. Não quis nem saber e já determinei que sentaria na frente. Algumas piadinhas depois já estávamos de volta ao helicóptero, e eu no banco da frente de novo, também sem pedir a opinião de ninguém.
Para completar o dia de criança feliz, ao sair do hangar, eu e meu pai, parados no sinal, vemos uma loja de carros antigos. Comentamos os modelos que conseguimos ver quando eu, ao ver a ponta do carro exclamo: "É o DeLorean!!", ele sugeriu que a gente fosse lá verificar e assim fizemos. Consegui descobrir onde está o unico DeLorean do Brasil. Será que vou comprar? ;)
OBS: Pra quem não sabe, DeLorean é a máquina do tempo do filme De Volta Para o Futuro.
thursday's child
Meu aniversário de aproxima, portanto atualizei a lista de presentes. Na verdade as duas coisas que eu mais quero não são materiais e estou indo atrás do que preciso para conseguí-las. Mas todo mundo adora um mimo e eu não sou excessão ;)
revolution in the classroom
Eu ando assistindo à NHK, canal estatal Japonês. Assisto ao noticiário em inglês e um pouco dos noticiários em japones, mesmo não entendendo patavinas. Ontem estava vendo como de costume e vi algumas cenas gravadas em uma escola, com uma mulher feia falando numa espécie de coletiva de imprensa. Em certo momento, mostraram essa foto:
Mas continuei sem entender a notícia. Falei umas bobagens como sempre, e fim.
Mas hoje, lendo a Folha me deparei com a mesma foto e a seguinte notícia:
Menina de 11 mata colega de classe de 12 no Japão
A estudante Satomi Mitarai morreu de hemorragia em sua colégio primário. Seu corpo foi encontrado por uma professora durante o horário de almoço em uma sala de estudos vazia.
A autora do assassinato, cuja identidade foi mantida anônima, retornou à sala de aula coberta de sange e, mais tarde confessou o crime à polícia.
O assassinato é mais um de uma série de crimes violentos cometidos por crianças, que vem chocando o Japão.
O país registrou um total de 212 crimes graves cometidos por menores de 14 anos em 2003. O índice representou um aumento de 47% entre 2002 e 2003. (...)
[do site da BBC Brasil]
Violência gráfica e falta de valorização da vida humana. Pelas informações que peguei, as meninas se comunicavam pela internet depois das aulas; e a assassina teria se zangado com comentários de Satomi e por isso a matou. Mas de maneira nenhuma estou julgando o Japão como uma nação de desalmados, o que muitos provavelmente farão. Basta lembrar que no Brasil toda semana temos casos de violência em nossas escolas e filhinhos de papai agredindo mendigos ou membros da classe trabalhadora; fora outros casos de maior projeção como os assassinatos em escolas americanas. Ou mesmo as peripécias dos Hooligans no Reino Unido e as torcidas organizadas brasileiras...
new york telephone conversation
Meu celular é uma ferramenta de comunicação 24 horas. Se for pra assuntos urgentes/importantes e/ou coisas boas de ouvir, é só ligar que não fico bravo (posso estar grogue ;)
Me lembro de dois casos em que essa ferramenta, e liberdade, foram usadas de maneira imprópria; numa delas eu estava bem acordado falando bobagens com alguns amigos e continuei falando-as no telefone. E da outra não o ouvi tocar e ficou só o recado impróprio na caixa postal (lembro de ter relatado sobre isso no blog, em um post de meses atrás).
Ainda bem que da última vez que usaram esse recurso foi pra algo bom. Quem sabe um dia eu conto...
city
Eu lembro de quando ouvia meus amigos estudantes de faculdades públicas reclamando de greves. Não era capaz de compreender a magnitude de tal evento. Agora sou. Merda de greve da USP que fechou a porra da biblioteca me fudeu! Eu preciso de informações contidas dentro daquelas paredes!
Fora que criou-se uma situação dupla. Embora tenha-me permitido ganhar algum tempo, já que a apresentação do seminário está suspensa indefinidamente, não consigo progredir totalmente na outra pesquisa, que atualmente considero mais importante. A super-pesquisa está estagnada em duas frentes, já que não consigo localizar uma pessoa-chave também (mas isso nada tem a ver com a greve).
E então vai acontecer o seguinte: A greve acaba e eu tenho que apresentar um seminário que não está pronto (também por falta de material que esta na biblioteca) e correr igual um maníaco pra não perder as datas sa super-pesquisa.
Pau no cú.