the dig
the dig
Ontem fui na escavação que o André e o Alastair estão comandando. Por sorte dessa vez o Bruno também estava em BH (mas já foi embora), então fui com ele depois do almoço e nme fiquei muito tempo por lá.
Mas o tempo que fiquei, trabalhei ;) Eu e a Mariana Fofa "ganhamos" um quadrante e tínhamos que limpar um nível, apenas até chegar em um chão de pedras. Acabou que em uma fenda entre duas pedras ela cavou demais, e eu, quando encontrei um buraco natural (provavelmente de animal) me empolguei e comecei a explorá-lo, extrapolando o nível das pedras, até onde tínhamos que cavar.
Fora isso, também achei que tinha que ser super delicado. Delicado porra nenhuma! O Alastair apareceu pra explicar e a gente tinha que detonar tudo com a espátula mesmo! Sem dó nenhuma. Eu pensei que seria super difícil e raro achar pedaços de alguma coisa. Outro engano. Eu e a mari achamos bastante cacos de telha, pedaços de cerâmica (vários inclusive pintados), caquinhos de vidro e OSSOS. Achei partes de pélvis e uma articulação, mas nada humano, um deles estava até queimado. Enquanto escavava esbarrei com algo que parecia madeira queimada, mas era muito pouco (droga! esqueci de escrever isso no diário, no qual deixei minhas impressões do trabalho).
Depois ainda tinha que peneirar toda a terra retirada pra ver se apareciam mais artefados. Mas achei peneirar meio chato, escavar é melhor.
Enquanto estava lá, ainda elaborei o conceito de três programas pro History Channel:
Rookies in History: Sobre arquólgos desastrados de primeira viagem.
Sapateando na História: Ao invés de evitar caminhar sobre os quadrantes escavados, os protagonistas dançam diferentes tipos de música sobre eles e depois determinam o impacto.
Alterando a História: Um programa de pegadinhas, com câmera escondida. Um membro da equipe entra no sítio à noite e planta um artefado estranho. No dia seguinte, quando encontram tal artefato, as reações hilárias dos estudiosos são gravadas.
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