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Todo esse papo de bomba pode ser bastante desgastante. Cheguei a me sentir mal com uma das respostas que tive, pensei até em apagar meu posta atômico. Mas nunca achei certo isso, o que foi dito foi dito, mesmo que se retrate depois, é parte da evolução do pensamento (por isso sempre achei ridículo quando alguem zera o blog ou fotolog).
É tudo mesmo uma questão de honra, seguindo o bushido, você deve se responsabilizar por aquilo que fez.
Não sou militar, não tenho nenhum parente militar, nem algum parente que tenha vivido a guerra.
Taopouco sou Japonês, aliás, como já falei, não tenho nenhuma herança histórica clara, embora eu tenha algumas vezes estabelecer conexões com meus antepassados. E já choraminguei por conta das minhas questãoes de falta de identidade.
Mas foi justamente no Japão que encontrei um lugar que admiro, com todas as suas belezas e defeitos, a história, a arquitetura, o povo, a cultura, a comida e a língua, tudo me atrai. E eu sempre tive um enorme respeito por eles. Não é a toa que quero tanto ir pra lá e compreender exatamente como eles funcionam e o que é de fato ser um japones (algo que jamais serei, e tenho plena consciência disso antes que me chamem de louco).
O que quero dizer é que eu de fato fiz uma análise fria dos eventos, pois tenho uma certa curiosidade com relação à estratégias de guerra, e acho a segunda guerra mundial um assunto fascinante e multidisciplinar. Não a endosso, mas não viro a cabeça para ela.
Eu entendo o horror, nunca cheguei perto de algo assim, e muito menos quero. Mas já vi relatos, vídeos e fotos demonstrando bem o que de fato deve sentir alguém nessa situação: desespero. Foi de fato algo horrível, e que seja assim, algo sempre no passado.
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