o que está à venda afinal?
"O cliente paga seu salário, não pode falar mal dele assim." Será? Pelas costas eu falo o que quiser. Posso tratá-lo muito bem, mas isso não significa que eu goste dele. Dinheiro não compra minha empatia. Se você tem um serviço disponível, e alguém que precisa dele, esse alguém irá pagar. É puramente negócio, não há sentimento.
Mesmo prostitutas, cujo negócio é o prazer, separam os negócios dos sentimentos. Porque outras relações comerciais seriam diferentes? O mínimo de educação existe, mas é uma via de mão dupla, e no final não tem beijo na boca, é cada um pro seu lado e dinheiro na mão.
Não há porque florear algo baseado em dinheiro, ou muito menos achar que aquele que lhe paga em troca de trabalho está te fazendo algum tipo de caridade. Se voce é um profissional não há porque se portar ou ser tratado como um mendigo.
Afinal, o que voce está vendendo? Seus serviços ou sua servidão?
2 comentários:
Por culpa do infeliz jargão publicitário "o cliente tem sempre a razão" e do posicionamento da maioria das agências do Brasil, o cliente acha que está comprando não só o seu serviço, mas também sua servidão.
Eu já acho que qualquer um que contrata qualquer outro pra fazer qualquer coisa, aqui no Brasil, pensa isso.
Claro que exceções existem. Mas de um modo geral, eu vejo muito disso por aí...
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